Protagonista do grande sucesso dos DC Filmes até agora impõe uma condição bastante especial para que ela retorne ao papel da Princesa Amazona
Netflix tirou as imagens de Kevin Spacey do seu sistema, parou a produção da sexta temporada de House of Cards e demitiu o cara, que será substituído por Christopher Plummer no filme Todo o Dinheiro do Mundo, ainda que pra isso sejam necessários US$ 10 Milhões a mais.
I Love You, Daddy teve sua estreia cancelada e Louis CK perdeu os contratos que tinha com o próprio Netflix, FX e HBO, que além de não cancelar tudo o que seria produzido no futuro, ainda tirou todo o seu conteúdo das plataformas on demand.
Brett Ratner, “por livre e espontânea vontade”, cortou seus LAÇOS com a Warner Bros. ao simplesmente não renovar seu first-look deal, que ainda garantia que sua produtora, a Ratpac Entertainment, tivesse um escritório dentro da própria Caixa d’Água, algo que “ele” também “decidiu” que não iria mais existir.
“Com o surgimento dessas alegações, eu resolvi pessoalmente sair de todas as atividades relacionadas à Warner Bros.”, disse Ratner em um comunicado oficial. “Eu não quero causar nenhum impacto negativo no estúdio até que esses problemas pessoais sejam resolvidos”.
Um acordo de co-financiamento de US$ 450 Milhões assinado em 2013, que ajudou a colocar Batman VS. Superman, Esquadrão Suicida, Mulher-Maravilha e o vindouro Liga da Justiça (além de Uma Aventura Lego, Mad Max: Estrada da Fúria, Creed, Animais Fantásticos, Dunkirk e outros) nos cinemas, porém, não foi citado na declaração de Brett Rattner. Aliás, ele disse que se afastaria pessoalmente do relacionamento com a Warner., apenas e tão somente. Pessoalmente.
Todo o enorme MONTANTE que Liga da Justiça fará e que lhe seria de direito pelo acordo, ainda vai cair no seu bolso. Pode ser, porém, o último montante, se depender de ninguém menos que Diana, Princesa de Themyscira, filha de Hipólita, Rainha das Amazonas, e Gal Gadot nas horas vagas.
De acordo com o Page Six, a atriz só pretende renovar seu contrato pra voltar a interpretar a Mulher-Maravilha se Brett Ratner não vir mais nenhum centavo dos filmes — seja com a Warner assumindo a parte da RatPac no financiamento, seja com o(s) sócio(s) de Rattner o demitindo da empresa. “Ela é durona e é muito fiel aos seus princípios”, disse a fonte que revelou a história. “E ela também sabe que a melhor forma de atingir pessoas como Brett Ratner é na carteira”.
Os mais de US$ 800 Milhões em bilheterias que Mulher-Maravilha conseguiu no mundo todo (boa parte dessa grana já vai pro bolso de Ratner, aliás) que deram à Patty Jenkins todas as vantagens do mundo nas negociações com a Warner pra dirigir a sequência, vão dar essa vantagem a Gal Gadot nas conversas para o novo contrato — que, de alguma maneira, surpreende por não contar um Mulher-Maravilha 2, apesar de ela já ter feito os três filmes padrão nesses casos.
Não ter Gal Gadot como Diana, Princesa de Themyscira, filha de Hipólita, Rainha das Amazonas num futuro próximo já é uma ideia ridícula e absurda por si só. Sabendo que foi em DETRIMENTO de um cara como Brett Ratner, então...
“Eu penso que estamos com uma tendência bem importante e interessante de pessoas falando” disse a atriz a uma TV israelense (via Times of Israel). “Eu só espero que que isso não seja só uma tendência e que isso seja uma mudança profunda”.
“Eu apoio todas as corajosas mulheres que estão confrontando seus medos e falando. Nós estamos juntos. Estamos todas unidas nesse momento de mudança” disse Gal Gadot em sua conta no Instagram
No fim das contas, Netflix, HBO, FX e até mesmo Warner, por mais que tenham cortado relações profissionais com essa galera, o fizeram porque, antes de mais nada, são empresas e as coisas não iriam ser lá muito boas pros negócios. O impacto na vida das pessoas é sempre consequência, ou não teria demorado TANTO pra que uma mulher dirigisse um filme de super-herói protagonizado por uma mulher.
Quando uma pessoa na posição de Gal Gadot, uma MULHER, decide tomar essa posição, não há dinheiro no mundo que possa substituir o prejuízo que a empresa teria, caso negasse. E a Warner não estaria fazendo mais nada que a obrigação.
Colaborou Thiago Cardim
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