Pela primeira vez em vinil, trilha sonora original dos três De Volta Para o Futuro ganha box ABSURDAMENTE LINDO com faixas restauradas pessoalmente pelo próprio Alan Silvestri! :D
Marty McFly está prestes a chegar ao ano de 2015 a bordo do DeLorean do Dr. Brown. Imagina só qual não vai ser a surpresa dele ao perceber que não temos skates voadores, tênis que se amarram sozinhos e que, vejam vocês, este é um mundo no qual os velhos discos de vinil andam vendendo mais do que o diacho da modernosa música digital? :D
Mas também, com lançamentos como este box especial da Mondo, empresa americana especializada em edições limitadas com ar retrô de produtos incríveis relacionados a clássicos do cinema (ufa), não dá pra resistir. Trata-se de uma caixa especial com seis discos de vinil trazendo as trilhas dos três De Volta Para o Futuro, organizados como se estivessem na embalagem que acomodava o plutônio roubado pelo Doc para fazer a máquina do tempo sobre rodas funcionar... O valor desta belezinha? US$ 105.
Todas as faixas foram restauradas e remasterizadas a partir das gravações originais, com supervisão do próprio Alan Silvestri, compositor das trilhas – marcando não apenas a primeira vez que elas serão lançadas no formato LP, mas também a primeiríssima ocasião em que as três trilhas são oferecidas ao público juntinhas. Além de faixas inéditas que acabaram ficando de fora dos filmes, a caixinha traz capas exclusivas produzidas pelos conceituados californianos da DKNG Studios. Pra completar, que tal um encarte com informações escritas por Bob Gale, roteirista da trilogia? ;)
Por módicos US$ 35, dá pra comprar também cada um dos vinis separadamente – mas aí com outras artes de capa, cortesia do ilustrador e designer britânico Matt Taylor. E elas são tão, mas tão fodásticas, que não duvido que os colecionadores mais fanáticos e ABASTADOS queiram comprar o box e também as versões individuais.
Em uma das notas, Bob Gale relembra estar sentado no Universal’s Hitchcock Theater, ao lado do diretor Robert Zemeckis e do principal produtor executivo, ninguém menos do que Steven Spielberg. A ideia era ver uma das versões iniciais do primeiro filme. “Steven não tinha aparecido em nenhuma de nossas sessões para análise da trilha e sempre deixou claro que não tinha certeza de que Alan conseguiria fazer o tipo de trabalho que eles precisariam”, conta.
Na época, Silvestri tinha em seu currículo uma série de trilhas para séries de TV (CHiPs, Manimal, Starsky & Hutch) e um primeiro trabalho com Zemeckis, Tudo Por Uma Esmeralda (1984). “O que ele não sabia é que Zemeckis já tinha colocado a trilha preliminar de Alan ali. Durante a sequência do relógio na torre, Steven se inclinou para Zemeckis e disse ‘é assim que a nossa trilha tem que soar’ (talvez achando que aquela era uma trilha de marcação). ‘Esta é a nossa trilha mesmo, Steven’, respondeu ele com um sorriso. Aí, Steven Spielberg imediatamente se tornou fã de Alan Silvestri”.
Depois disso, Silvestri trabalharia ao lado de Zemeckis em praticamente todos os seus filmes: Uma Cilada para Roger Rabbit, A Morte Lhe Cai Bem, Náufrago, Forrest Gump, O Expresso Polar, A Lenda de Beowulf, O Voo e até o recente A Travessia.
Originalmente um baterista/guitarrista de jazz, Alan considera Zemeckis um grande parceiro e De Volta Para o Futuro o ponto de virada em sua carreira. E no ano em que o filme original completa 30 anos e temos, bom, efetivamente a data da chegada de Marty ao futuro no segundo filme, Silvestri está conduzindo uma turnê especial na qual toca a trilha completa do filme 1 ao mesmo tempo em que o dito cujo está sendo exibido para a plateia – tudo com a benção de Gale e Zemeckis. E como não existe, por exemplo, muita música rolando na primeira metade da produção, Alan ainda compôs cerca de 20 minutos de trilha adicional. Ou melhor: adaptou. Trazendo e expandindo pedaços da trilha dos outros dois filmes que se comunicassem com aquelas cenas.
“Muito do que fiz em De Volta Para o Futuro marca coisas que vão acontecer mais para frente, incluindo os filmes seguintes”, explica ele, em entrevista ao Hollywood Reporter. Um dos exemplos que o compositor dá é o tema romântico de Doc e Clara, no terceiro filme, que é uma evolução da música que toca quando Lorraine, a mãe de Marty, conta como conheceu o marido durante o primeiro filme. “Parecia que não seria a oportunidade para o Alan escrever novas músicas para um filme clássico”, afirma, se referindo a si mesmo em terceira pessoa (é, isso mesmo, segundo consta ele faz isso bastante). “Eu revisitei o filme e olhei para as melhores maneiras de colocar música naqueles pedaços de um jeito que soasse que as canções estavam naturalmente ali”.
A pré-venda destas belezinhas, com entrega prevista apenas para 2016, começa, é claro, na quarta-feira, dia 21 de outubro, AQUELE DIA. E se você quiser mesmo uma delas, se apresse, porque é tudo limitadíssimo. Mais detalhes aqui. :D