Sempre haverá dinheiro no quiosque de banana, né?
Arrested Development é uma daquelas séries que foi revivida pelo Netflix, uma das primeiras, aliás. Depois de três temporadas na FOX, de 2003 a 2006, ela voltou com uma quarta em 2013. Os episódios, no entanto, surgiram com uma montagem diferente: cada um contava o enredo da temporada sob a perspectiva de um dos personagens do elenco principal. E foi… meio ruim. O roteiro ficou um pouco atrapalhado, as piadas foram fraquinhas. Foi como comer uma marmita requentada, sabe?
DAÍ que o Netflix anunciou a quinta temporada da série pra 2018 e, no início do mês, Mitch Hurwitz publicou na página oficial de Arrested Development no Facebook um comunicado de que teríamos, também, uma versão reeditada da última temporada, tirando o viés ~individualizado dos capítulos e reeditando tudo para contar a história de uma maneira mais tradicional. Só que, com isso, os 15 episódios originais viraram 22.
E é AÍ, meus amigos, que mora o problema.
Segundo o Hollywood Reporter, Jason Bateman, Will Arnett, Michael Cera e David Cross ficaram BEM PUTOS por não terem sido pagos pela parte extra. Ainda segundo a reportagem, os atores receberam U$100 Mil por cada episódio individual, U$50 Mil por participações com longos tempos de tela em outros e U$25 Mil por momentos com apenas uma pequena aparição. Com o aumento em sete episódios, o pagamento fica proporcionalmente menor, descumprindo os valores combinados anteriormente. MAS a produção da 20th Century Fox Television já mandou avisar que não adianta reclamar, já que ela tem os direitos para reedição livre do material que já foi exibido.
Bem, ainda não existe um posicionamento oficial das produtoras sobre o ocorrido. E enquanto eles brigam por mais alguns milhares de dólares por lá, a gente só fica aqui torcendo pra essa quinta temporada, cuja parte um estreia dia 29, não seja tão ruim assim. :P
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