A volta dos que não foram | JUDAO.com.br

Sentimento depois do primeiro episódio de The Orville, série que prometia ser uma paródia de Star Trek, criada por Seth MacFarlane, não são nem bons nem ruins… apenas indiferentes.

Série espacial criada por Seth MacFarlane, uma espécie de paródia de Star Trek, não é exatamente o tipo de coisa que a gente imagine que possa ser ruim. Pelo contrário: é justamente aquela série que a gente pensa que pode ser uma das grandes estreias do ano.

Mas... Adivinha se The Orville não tá bem mais para ruim do que pra séries como Family Guy, American Dad e The Cleveland Show?

“Bem mais pra ruim”, eu digo, porque o sentimento em relação a The Orville, depois do primeiro episódio, é da mais absoluta indiferença. Incomoda sim o fato de o protagonista, interpretado pelo próprio MacFarlane, ser homem e a série fazer uso disso como se faltassem protagonistas masculinas e precisam ser pra que piadinhas, ainda que inofensivas

Pela maioria dos seus 44 minutos (que, convenhamos, é um formato errado pra esse caso), não conseguimos reagir a nada. Nem um sorriso, nem uma rolada de olhos, nem um xingamento, nem um “ok, isso pode ser legal”. Absolutamente nada.

Uma série espacial criada por Seth MacFarlane, uma espécie de paródia de Star Trek, não é exatamente o tipo de coisa que não te causaria NENHUM tipo de relação. Tem alguma coisa errada.

Ideia, história, roteiro, tudo junto, se bobear.

Pela imprensa gringa, que assistiu a pelo menos três episódios da série, existe a ideia de a Fox, que exibe a série lá fora, não exibir o S01E03, tamanha hagada e insensibilidade de Seth MacFarlane em tratar transsexualidade.

Seria uma maneira de evitar um backlash ainda maior para a série, se é que eles tem algum tipo de esperança com ela. Ao mesmo tempo, é sinal de que alguém espera algo da série.

Pelo menos alguém.