TOP8! Filmes de vampiros SEM O DRÁCULA | JUDAO.com.br

Porque nem só do Conde da Transilvânia vive o hábito de sugar sangue no mundo da Sétima Arte… ;D

O Drácula, nosso simpático Conde Vlad Tepes, pode até ser o exemplar mais conhecido da temida e sedutora raça dos vampiros. Isso ninguém nega. Mas a cultura pop nos apresentou toda uma miríade de outros sugadores de sangue que merecem a nossa atenção e não podemos ignorar.

Separamos aqui OITO filmes estrelados por estes monstrengos e que apresentam visões bastante diferentes entre si do que pode (e deve) ser a maldição vampírica.

Advertência, no entanto. Nesta lista não constam vampiros de roupa de couro que se apaixonam por lobisomens, tampouco vampiros que brilham sob a luz do sol em plena floresta. Apenas porque a gente não quis. E pronto. A vida é assim – ela não é mesmo justa, não é? Viva com isso.

8 A Dança dos Vampiros

Divertida sátira aos filmes de vampiros, que presta homenagem aos clássicos filmes de horror da Universal e da Hammer sem nunca perder a inteligência ou o respeito ao espectador. O professor Abronsius resolve ir com seu assistente Alfred (vivido pelo próprio Polanski) para um remoto vilarejo da Transilvânia em busca de vampiros. Lá chegando ele se apaixona pela filha de um dos aldeões, Sarah (Sharon Tate, a esposa de Polanski que mais tarde seria morta no massacre promovido por Charles Manson). No entanto, a moça já tinha sido escolhida pelo misterioso Conde von Krolock, que vive em um sombrio castelo fora da vila. Drácula? Quase. :)

7 A Hora do Espanto

Uma comédia de horror que se tornou clássico absoluto dos anos 1980. O jovem Charlie Brewster (William Ragsdale) é um fanático por filmes de terror que fica encafifado com os seus novos vizinhos – para ele, a dupla só pode ser formada por um vampiro e seu guardião diurno. É claro que ninguém acredita nesta teoria bizarra para explicar o estranho comportamento dos vizinhos. Para ajudá-lo a caçar os sugadores de sangue, Charlie resolve recrutar o ator fracassado Peter Vincent (Roddy McDowall, o Cornelius do primeiro Planeta dos Macacos), que apresenta o programa de TV favorito do garoto, Fright Night. Bons efeitos especiais, um tantinho de suspense, bons sustos e muitas risadas.

6 Inocente Mordida

Misture uma sexy vampira francesa (Anne Parillaud), um bando de mafiosos e um sem número de participações especiais (o eterno Yoda Frank Oz, os diretores Sam Raimi e Dario Argento e até Forrest J Ackerman, criador da personagem de quadrinhos Vampirella) e bingo: um filme delicioso! Marie é uma vampira com consciência que resolveu alimentar-se apenas e tão somente dos mafiosos que existem aos montes em Pittsburgh. O problema é que as vítimas da moça passam a se tornar vampiros também, e a italianada com superpoderes se torna um perigo muito maior do que ela sequer imaginou.

5 Vampiros, de John Carpenter

Outro filme controverso, que tem uma legião de detratores (entre os quais me incluo) e outro tanto de defensores (leia-se “Zarko”). Mas apesar de, particularmente, não gostar do resultado final e de algumas escolhas tomadas pelo roteiro (especialmente com relação ao vilão, por demais caricato), sou obrigado a admitir que a marca do mestre do horror John Carpenter está ali, sem dúvidas. Na história, a Igreja Católica sabe que os vampiros existem. E sabe que uma ameaça à humanidade está crescendo e tomando força. Para impedir que estes vampiros centenários consigam o artefato necessário para andar na luz do dia, a Igreja conta com a ajuda do grupo liderado pelo vingativo Jack Crow (James Woods, canastríssimo) e por seu colega Anthony Montoya (Daniel Baldwin). Um final inegavelmente surpreendente.

4 Fome de Viver

Um exercício de estilo que coloca os vampiros em um ambiente neo-gótico que, mais tarde, seria largamente aproveitado pela White Wolf no sistema de RPG de mesa Vampiro: A Máscara. A centenária vampira egípcia Miriam (Catherine Deneuve, lindíssima) é uma criatura fria e manipuladora, que usa e abusa de seus amantes. O mais recente deles, John (o roqueiro David Bowie), começa a envelhecer rapidamente e procura a ajuda da Dra. Sarah Roberts (Susan Sarandon). Mal sabia que John que só estaria atraindo Miriam para a sua futura presa. O livro de Whitley Strieber no qual se baseou ainda é muito melhor, obviamente. Mas o filme acerta ao injetar boas doses de sensualidade no mito vampírico – basta ver a quentíssima cena entre Miriam e Sarah para entender o que eu quero dizer…

3 Um Drink no Inferno

Um roteiro alucinado de Quentin Tarantino que se divide em duas partes bem definidas. Na primeira delas, misturando ação e drama ao estilo tarantinesco, somos apresentados aos doentios irmãos Gecko (o próprio Tarantino e George Clooney), que assaltaram de maneira bem violenta um banco no Texas e acabaram pegando uma família inocente (formada por Harvey Keitel e a filhota Juliette Lewis) como refém. Quando a trupe chega a um bar no México para encontrar seus parceiros criminosos, o filme se transforma – e vira uma película de horror povoada por vampiros sem qualquer dó ou piedade. E com direito a uma dança de Salma Hayek com uma cobra nas mãos que ainda deixa muito marmanjo com o queixo na mão. Tudo que eles precisam fazer é sobreviver até o amanhecer. Se for possível. Um dos aspectos mais monstruosos do universo dos sugadores de sangue.

2 Entrevista com o Vampiro

Pode não ser uma unanimidade entre os fãs da obra de Anne Rice, isso é fato – já que as atuações de Tom Cruise e Brad Pitt sempre são alvos de críticas, assim como a escolha do galã latino Antonio Banderas para o papel de Armand. Mas, puritanismos de fanáticos à parte, não dá para negar que é uma película absolutamente sedutora e que entra de cabeça no assunto da maldição vampírica, por vezes esquecida por baixo da “glamourização” destes personagens. Um repórter (Christian Slater) acompanha atentamente a narração da saga de Louis (Pitt), que afirma ser um vampiro de mais de 200 anos criado pelo sanguinário e inescrupuloso Lestat (Cruise). Em um de seus primeiros papéis no cinema, a então estreante Kirsten Dunst arrasa no papel da faminta menininha Claudia.

1 Os Garotos Perdidos

Muito antes de apavorar fãs de todo o planeta com as suas versões para um certo Morcegão, Schumacher deu a Kiefer Sutherland o papel de sua vida antes de conhecer Jack Bauer e sua máquina de fazer dinheiro. A história toda começa quando, graças a um problema financeiro depois do divórcio da mãe, os irmãos adolescentes Mike (Jason Patric) e Sam (Corey Haim) são forçados a se mudar para a casa do avô na pequena cidade de Santa Carla. Inicialmente, Sam ri dos rumores que afirmam que a cidadezinha é infestada por vampiros. Mas logo Mike se envolve com uma bela garota que faz parte de uma gangue de motoqueiros liderada por David (Sutherland). Ele passa a manifestar sinais de vampirismo. E Sam conta com a ajuda de outros dois garotos, Edgar e Alan Frog (Corey Feldman e Jamison Newlander), supostos “caçadores de vampiros”, para acabar com a trupe e salvar o irmão.