Ator, que esteve no talkshow da Chelsea Handler pra divulgar a 2a temporada de Narcos, afirma que não votou na Dilma e a critica desde pelo menos 2013, mas o que aconteceu foi “uma ruptura na democracia”
Dizer que o Pablo Escobar morre na segunda temporada de Narcos pode não ter sido a coisa mais barulhenta que Wagner Moura fez no último episódio do talkshow da Chelsea Handler, chamado de Os chefões do tráfico e a ciência do sono que entrou no ar nessa quarta (15), no Netflix.
Quando perguntado se iria para a Olimpíada no Rio — basicamente, a pergunta que TODO GRINGO faz pra brasileiros, nesse momento do continuum espaço-tempo que vivemos –, Wagner Moura afirmou que muito provavelmente não estará na cidade durante os jogos e que deve se mudar para Salvador, sua cidade natal, no que foi interrompido por Arianna Huffington, que afirmou que os editores da SURCURSAL brasileira do seu site (que é o Huffington Post, só pra constá, mas tava lá pra falar sobre SONO) eram só elogios a ele, chamando-o até de HERÓI.
Moura devolveu o elogio. “Eu acho que vocês tão fazendo um ótimo trabalho por lá, especialmente agora, já que a cobertura que a imprensa está fazendo sobre o que acontece por lá é muito limitada”, disse. Ele ainda elogiou o jornalista americano Glenn Greenwald (aquele que revelou ao mundo Edward Snowden), afirmando que ele tá fazendo um “trabalho sensacional sobre o que tá acontecendo”.
Ainda na entrevista, Wagner Moura afirma que acredita que a presidente eleita Dilma Roussef sofrerá o impeachment, “infelizmente” e que o que tá acontecendo por aqui é “algo muito próximo de um golpe de estado”. “Eu não acho que ela seja uma boa presidente. Eu não votei nela e a tenho criticado desde 2013”, disse. “A afastaram sem nenhuma razão. Democraticamente, é uma grande ruptura”
Arianna Huffington ainda afirma que, até outro dia, os EUA podiam olhar pro resto do mundo e apontar o dedo para a bagunça que eram aqueles países. “Com o Donald Trump como candidato republicano, não podemos mais. Se ele ganhar, seremos a maior bagunça do mundo”.
Os chefões do tráfico e a ciência do sono já está disponível no Netflix.