A-Arca JUDÔNICA tem como INTUITO resgatar algumas das melhores publicações dos quase 15 de existência do Judão... e d’A-Arca. Republicaremos por aqui algum artigo, entrevista, podcast ou qualquer coisa que tenhamos feito na nossa vida que faça algum sentido nos dias de hoje. Gotta get back in time!

Com o anúncio dos participantes do Big Brother Brasil 15, nessa terça, 13 de Janeiro, aquele movimento anual de pessoas reclamando em redes sociais sobre o programa começou. O mesmo mimimi de sempre: “como ainda tem gente que assiste a isso?”, “há muitas coisas mais importantes!”, “vá ler um livro”...

Foi assim em 2013, quando publicamos esse texto. Foi assim antes, quando acompanhavamos quase que diariamente o programa aqui no site e no twitter. Foi assim no ano passado, quando reforçamos esse artigo, curto, que nasceu como TEXTÃO de Facebook, em nossas redes sociais. E provavelmente vai ser assim no ano que vem, também. Feliz 2015. :)

Há quase uma semana começou mais um BBB, a 13a edição — e a coisa que mais me dá bode, muito mais do que os comentaristas do programa que inundam as redes sociais com menções a cada um dos participantes, são os odiadores profissionais do programa. Estes conseguem ser chatos MESMO.

Já tive, admito, a minha fase de fã de BBB, não minto, não nego. E até enviei a minha inscrição para participar da bagaça, na edição 3, aquela da Sabrina Sato (podem rir, eu sei, estamos aí pra isso). Mas, com o passar do tempo, foi perdendo a graça. Hoje, quando vejo, é mais para tirar uma onda da tosqueira, para rir da filosofia de boteco do Bial, para apreciar uma dose dos bons e velhos barracos (quem não gosta, coloca o dedo aqui, que a casinha vai fechar).

Meu lance de TV aberta, nos dias de hoje, é mais Programa do Ratinho e Superpop – Luciana Gimenez é mestra, é luz, é amor. Mas tenho ZERO preconceito com quem gosta de BBB. Zero. Me tira do sério esta galera que sobe no salto, se coloca acima do bem e do mal e espalha mensagens do tipo “BBB emburrece o ser humano”.
Ah, vá.

Tem MUITAS outras coisas que emburrecem o ser humano, e um programa de TV, por pior que seja, não está entre elas. Guardadas as devidas proporções, é o mesmo que dizer que um sujeito sai matando outros tantos só porque viu Clube da Luta.

Quer dizer então que você é um intelectual que não vê BBB porque isso é falta de cultura? Certo. Quantos livros você lê por ano? Quantos filmes assiste? Seu lance é cinema europeu? Fez mestrado, doutorado? No mínimo, você deve ser do tipo que lê as fofocas da Caras mas sai por aí arrotando Camões. Larga mão de ser chato, bicho.

E se divirta um pouco.