Conversamos com a “Full Metal Bitch” sobre um mundo em que Tom Cruise nunca morre, alienígenas e bundas sendo chutadas, o que vai fazer muita gente imaginar como seria se ela tivesse sido a Viúva Negra de Os Vingadores
Poucas pessoas podem dizer que tem a honra de ter começado a atuar ao lado de ninguém menos que Judi Dench. Mas como boa média do mundo torce bem o nariz pra cinema europeu, muita gente só foi ouvir falar Emily Blunt quando ela surgiu em O Diabo veste Prada azucrinando a vida de Anne Hathaway. E é inegável que ela tenha se destacado no papel da “full fashion bitch” que carregava mesmo nome que o seu. E assim, dando vida a Emily, Emily Blunt caiu nas graças do resto do mundo.
De lá pra diante não parou mais, foi aclamadíssima pela crítica quando deu vida à jovem Rainha Vitória, fez um filme atrás do outro — inclusive As Viagens de Gulliver, com Jack Black, o que a impediu de ser a Viúva Negra de Homem de Ferro 2 e, depois, Os Vingadores –, e agora, ao lado de Tom Cruise, protagoniza No Limite do Amanhã, que acaba de chegar aos cinemas do mundo todo. E o JUDÃO foi até a fria e molhada Londres para conversar um pouquinho com ela, darmos risada juntas do meu inglês vacilante acompanhado de um belo “sotaque” de nariz entupido graças à garoinha eterna que cai na Terra da Rainha.
Simpática, divertida e linda, ela conta um pouco de como foi ceder a Tom Cruise a honra de, literalmente, salvar o dia — e como seria se vivessemos em um mundo em que ele NUNCA morre, de como é virar uma super ultra mega power guerreira destemida, a Full Metal Bitch, mesmo sendo esse ser tão nhui que ela é no dia a dia — o que, aliás, vai deixar muita gente imaginando como seria se ela é quem chutasse bundas ao lado de Tony Stark e Cia. ;)
Dá uma conferida!
Pra quem não sabe, No Limite do Amanhã é baseado no livro All You Need Is Kill, de Hiroshi Sakurazaka, e se passa num futuro mais ou menos próximo, quando aliens invadem a Terra, começando pela Europa. :D
O major William Cage (Tom Cruise) é um oficial que nunca viveu um dia de combate quando é designado para uma missão suicida, uma ideia vinda depois da única batalha vencida pelos humanos, comandada por Rita Vrataski (Emily Blunt). Morto em alguns minutos, Cage agora se vê inexplicavelmente num looping de tempo que o força a viver o mesmo combate brutal diversas vezes, lutando e morrendo de novo... e de novo. E mais uma vez.
Mas, assim como um videogame, a cada vida ele vai pegando as manhas, melhorando e, com a ajuda de Vrataski, se tornando expert nessa maldita batalha, que a cada dia que passa (HÁ!) vai chegando ao fim.
É mais um desses filmes que estão nos fazendo voltar aos bons tempos da ficção científica de OUTRORA. Tom Cruise já tinha mostrado do que era capaz em Oblivion e, agora, cada vez menos canastrão e aparentemente mais pé no chão em relação à sua carreira, quase nos faz esquecer que ele é ele. E isso é um ótimo sinal. ;)
No Limite do Amanhã é dirigido por Doug Liman e, se tiver procurando alguma coisa pra assistir nos cinemas nesse fim de semana de frio pra cacete, Judão RECOMENDA!. Não precisa ser em 3D, mas devemos dizer que o uso da tecnologia é BEM melhor que a média. :)
Pra não concorrer com Mulan, Bill & Ted 3 vai estrear em VOD mais cedo: 28 de Agosto! https://t.co/Bu3VBYYW8X