O que o pessoal tá achando do novo do Lamb of God? | JUDAO.com.br

Um dos mais importantes nomes do metal contemporâneo nos EUA lança um novo disco com uma pegada diferente…e divide opiniões

Da chamada New Wave of American Heavy Metal, a geração mais atual de bandas pesadas do cenário musical dos Estados Unidos, apenas dois nomes podem ser considerados efetivamente capazes de tentar se igualar aos chamados Big Four (Metallica, Megadeth, Anthrax e Slayer). Tratam-se do Machine Head e do Lamb of God. Engraçado, no entanto, é constatar que ambas estiveram em momentos bastante diferentes nos últimos anos.

Enquanto o grupo liderado por Robb Flynn foi tornando o seu estilo ainda mais técnico e complexo, distanciando-se do nu metal e do groove metal com o qual foram caracterizados no começo da carreira e ganhando ainda mais atenção dos críticos e de uma nova geração de fãs, o Lamb of God estava...bom, estava numa merda fudida. O Lamb of God que, vejam só, foi durante muito tempo apontado como o sucessor do Pantera. Acusado pela morte de um fã que caiu do palco na República Tcheca, o vocalista Randy Blythe ficou um bocado de tempo preso por lá e, por muito pouco, não teve que amargar dez longos anos atrás das grades. O Lamb of God entrou num hiato. Ficou com sérios problemas financeiros. E por muito pouco, não chegou a acabar.

Mas o caso é que não acabou. E boa parte destas experiências ajudaram os caras a escreverem seu sétimo disco, VII: Sturm und Drang, como se fosse o último de suas vidas. O título faz menção a um movimento artístico alemão surgido por volta de 1800 e que, na tradução literal, significa Tempestade e Estresse. Seu sétimo álbum, no entanto, está longe de ser uma unanimidade. Alguns fãs não receberam bem uma canção como Overlord, por exemplo, que tem um quê de One (Metallica) ou Cemetery Gates (Pantera) com seu ar de balada metálica, algo impensado até aqui.

Aliás, Sturm und Drang é, de longe, o disco com mais diferentes influências e referências do Lamb of God. E nós sabemos bem que o fiel público do metal é um tanto, digamos, “resistente” a mudanças e experimentações, não é mesmo? Fomos então ver o que algumas das principais publicações especializadas tiveram a dizer a respeito da bolacha para ajudar você a formar a SUA opinião.

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Pesado, brutal e ainda por cima ousado. Um disco de metal que consegue ser eclético de maneira inteligente, que mostra Blythe cantando de maneira melódica, sem necessariamente gritar. Uma evolução bem-vinda e necessária, para uma banda que está fazendo um exorcismo e literalmente renascendo das trevas.

Este é um disco que ferve com fúria.

Um grupo que está sedento para evoluir além dos padrões que estabeleceu para si mesmo.

Um disco genérico.

Um dos álbuns mais ferozes que eles já lançaram.

É ótimo ver uma banda estabelecida como eles recuperar a paixão que atraiu a atenção dos fãs em primeiro lugar.

Um álbum que transpira violência, tanto nas linhas de voz extremamente pesadas, quanto nos riffs.

Pura adrenalina sem filtros.

O Lamb of God está de volta e pronto para reclamar o seu direito de nascença: domínio total de todas as coisas metal!

Começa e termina bem, mas não deve mudar a opinião das pessoas sobre eles.

O Lamb of God está mais focado do que nunca aqui.

Bom para quem curte uma sonoridade mais moderna dentro do metal.

VII tem certas questões que mascaram até mesmo seus melhores momentos, fazendo deste álbum uma verdadeira mistureba.

Sturm und Drang mostra o Lamb of God baixando a guarda, deixando a zona de conforto e botando pra quebrar!

Além de apresentar um sucessor ao nível do Resolution de 2012, mostra que os problemas recentes fortaleceram a banda e eles possuem ainda muito combustível para queimar.

Um de seus discos mais sedutores em muitos anos.

Sólido mas nada espetacular. Não muda muita coisa na carreira deles.

É impressionante e merece meus dois polegares para cima durante todos os dias da semana.