TOP8! Pérolas do Seu Madruga | JUDAO.com.br

Vamos relembrar o homem no dia em que se completam 30 anos sem ele…

Interpretado pelo simpático (?) ator mexicano Ramón Valdés, o caricato personagem Seu Madruga é, sem sombra de dúvida, a melhor coisa do decano seriado Chaves. Madruga – no original em espanhol, Don Ramón – é um homem rude, simplório, sem nenhuma educação, semi-analfabeto e (quase) sem nenhum dinheiro (vide os 14 meses de aluguel que ele deve eternamente). Mas por trás da aparência de chimpanzé raivoso (segundo diz o Quico), está um coração enorme, que se compadece do sofrimento dos outros e acaba dando o pouco que tem para ajudar pessoas como o pobre Chaves.

Ao contrário dos insistentes boatos que vez por outra retornam e afirmam que todos os atores da série teriam morrido num acidente de avião, Valdés faleceu de câncer no estômago aos 64 anos de idade, no dia 9 de Agosto de 1988. Segundo dizem as pessoas que trabalharam diretamente com ele, Valdés seria um homem praticamente igual ao Madruga que interpretava. Edgar Vivar, intérprete do Senhor Barriga e um de seus amigos mais próximos no elenco da série, foi um dos que me confidenciou isso pessoalmente, na primeira vez que esteve no Brasil. Internado no hospital, próximo de sua morte, Valdés teria dito para Vivar: “Seu Barriga, agora não vou conseguir pagar o seu aluguel”. :(

Misturando homem e personagem, Madruga tornou-se um dos personagens mais cultuados na cultura pop da América Latina – e, para celebrar o seu legado, no dia em que se completam 30 anos desde que Ramón nos deixou, pinçamos OITÔ pérolas da sabedoria do mestre para ajudar a iluminar o resto do seu ano.

As pessoas boas devem amar seus inimigos. Mas amar os idiotas é quase impossível
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O burro empaca perto do trigo...
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Devemos reprimir os impulsos e dominar o caráter!
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Quando a fome aperta, a vergonha afrouxa...
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Se quiser chegar a ser alguém, devore os livros!
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Não há nada mais trabalhoso... do que viver sem trabalhar
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Não existe trabalho ruim. O ruim é ter que trabalhar
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A vingança nunca é plena: mata a alma e a envenena
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