Antes do começo da Comic-Con, muito se comentou sobre as ausências da Sony, Paramount e Marvel, como se esse fosse o ano da Warner. Não que fosse, mas já considerando Star Wars exceção, muita gente esqueceu da 20th Century Fox. Mais precisamente, galera esqueceu que eles estão com um Quarteto Fantástico já buzinando na porta, uma trilogia REALMENTE BOA de X-Men, e claro, Deadpool. DEADPOOL, BICHO!

É tipo o JUDÃO, a Fox na Comic-Con: faz um trabalho bom, mas o pessoal não costuma se lembrar. Até que... :D

Animando o Hall H tanto quanto se anima um bicho-preguiça, o novo Maze Runner foi o primeiro filme a ser apresentado no último grande painel de cinema desse ano. Foram exibidos dois vídeos, um trailer e uma cena que talvez você não devesse se importar em saber como eram — porque, sinceramente, a gente não se importou. Até era legalzinho o trailer, mas... Whatever.

Começando o show de verdade, Daniel Radcliffe e James McAvoy ou, se preferir, Harry Potter e Professor Xavier, assumiram o palco na sequência pra, aí sim, começar a esquentar o que estava por vir com o seu Victor Frankenstein. Novamente, foi exibido um trailer e uma cena na qual Vitinho tenta trazer um macaco de volta à vida por duas vezes, mas falha. Na terceira, dá certo... Mas o bicho acorda o CAPETA e ataca geral — o que, sinceramente, não sei se dá pra considerar um SUCESSO.

Foi um painel divertido, que acabou com uma gostosa ENCOXADA de McAvoy em Radcliffe. Pouco, perto do que ainda aconteceria naquele Hall H. :)

Quarteto Fantástico assumiu o palco, a fim de nos apresentar os personagens, focando um pouco mais nas suas características e em como cada um se encaixa no filme — já começando com Josh Trank, o diretor que afirmou não ir à San Diego Comic-Con desde os 15 anos, quando começou a ficar “muito Hollywood”. Provavelmente IRONIA seja a sua Kryptonita. :)

Fã do Quarteto desde criancinha, Trank disse que seu filme explora um lado dos personagens que nunca foi visto antes, mais trágico, numa história que é de origem, mas também funciona como uma prequência. “Não são só coisas explodindo, é realmente legal”, disse Miles Teller, o Reed Richards, que ainda contou que recebeu livros de FÍSICA QUÂNTICA pra se preparar pro personagem.

A Sue Storm, Kate Mara, não conhecia nada dos quadrinhos, mas curtiu a ideia que Josh Trank apresentou, mais crua, mais DARK do que todo mundo conhece, mas, na verdade, acabou topando se tornar a Mulher-Invisível por conta do lado FAMILIAR da história — o que, pelo jeito, empolgou todo mundo, já que Michael B. Jordan, o Tocha Humana, continuou no mesmo tom que Mara, afirmando que o filme é uma versão moderna da família, que por isso é legal, que as pessoas vão gostar e que, enfim, é necessário respeitar o LEGADO da primeira família de heróis de que se tem notícia. :)

Mas o que parecia mais orgulhoso do seu personagem era Jamie Bell, o Coisa. Um garoto comum, que só tem um amigo (“o gênio Reed Richards”) e que, durante a transição que todos passam — pelo fato de estar naquela fase da vida em que acabou o colégio e fica naquela de não saber o que fazer da vida AND por ter ganhado os poderes — acaba se tornando a melhor versão de um herói na história, já que ele tá lá única e exclusivamente pra proteger seus amigos. “Ele representa os músculos do grupo, e eu o considero também o coração”. Óun. <3

Toby Kebbel, o Doutor Destino (claramente, o preferido do Hall H), começou ~respondendo a David Ayer que, mais cedo, havia dito que “a DC tem os melhores vilões”: “Dr. Destino é o melhor vilão de todos os tempos em qualquer HQ já feita”. Hall H não foi muito na dele mas, também, não é como se as pessoas estivessem EMPOLGADAS pra um filme do Quarteto Fantástico, né? :D

Filme este que será terminado nos próximos dias, pra estrear em 13 de Agosto por aqui, mas que ainda assim ganhou um trailer EXCLUSIVO pra Comic-Con (que você já dever ter visto aí em cima!) que começou mostrando um Reed ainda criança, dizendo em frente à toda sua classe que quando crescer quer ser a primeira pessoa a se teletransportar e acaba sendo zoado por seu professor. Em seguida, pequeno Reed se prepara pra testar uma de suas invenções e ao ligar a máquina, acaba mesmo fazendo a sua casa tremer e deixando a vizinhança na escuridão.

Em seguida, vemos os personagens em suas fases adultas, já com seus poderes, já mais QUARTETO FANTÁSTICO, uma “arma secreta e poderosa”. Vocês estão prontos pro que está por vir? Quem está por vir? “DOOM”, com um enorme close na sua cara. Aí foram cenas de luta, explosões e aquela bagunça toda. :D

Esse Quarteto tem cara de que vem pra apagar da memória as primeiras tentativas frustradas. O filme realmente pareceu mais sombrio e intenso. Daqui a pouco estreia e a gente vê no que deu.