Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali, a Turma da Mônica. Em breve, teremos atores de carne e osso interpretando esses icônicos personagens dos quadrinhos nacionais. O anúncio foi feito agora há pouco, no final do painel Mauricio de Sousa – 80 Anos na Comic Con Experience! A previsão de lançamento é pra 2017. ;)

A base pro longa-metragem será a Graphic MSP Turma da Mônica – Laços, da dupla Vitor e Lu Cafaggi. “Essa é a graphic novel mais vendida da linha, provavelmente a mais vendida de todos os tempos”, contou ao JUDÃO o editor Sidney Gusman, que é responsável pela área de Planejamento Editorial da Mauricio de Sousa Produções. “Essa vai ser a primeira vez que a Turma da Mônica é encarnada por atores. O Mauricio está enxergando muito longe”.

Na graphic novel, a história começa quando Floquinho, o cachorro do Cebolinha, desaparece, fazendo com que os quatro amigos partam numa aventura em busca do cachorro. É um grande teste pra amizade dos quatro, que sai ainda mais fortalecida – ou melhor, com os laços fortalecidos. A HQ ainda teve uma continuação já publicada, chamada Turma da Mônica – Lições.

A grande vantagem de adaptar essa Graphic MSP – e não, por exemplo, os tradicionais gibis da Turma – é que nela é tudo mais ~real (inclusive no traço) e com um enredo mais elaborado (e, assim, facilitando na hora de escrever o roteiro do filme), que tem até trechos com flashbacks. Fórmula perfeita não só pra molecada, mas pra quem cresceu lendo os gibis do Mauricio.

A produção será feita pela Quintal Digital, que trabalha com animações desde 1989 e, nos últimos anos, começou a fazer filmes com atores em versão live-action. São deles, por exemplo, os filmes Pólvora Negra, lançado em 2011, e E O Sol Brilhou Sobre o Verde, de 2013.

No momento, Turma da Mônica – Laços, o filme, não tem um diretor ou um roteirista definidos – mas essas informações são prometidas pra breve, no próximo ano. Ainda está tudo na fase de desenvolvimento, mas a ideia é buscar parceiros internacionais pra lançar o longa em outros mercados, além do brasileiro. “Essa é uma porta muito legal, espero que a gente consiga abrir e não feche mais”, define Gusman – dando a entender que sim, se esse projeto der certo, outros podem vir por aí.

Já pensou num filme do ASTRONAUTA? ;)