Tomaí alguns álbuns que você já deveria ter ouvido este ano
Galera, demorou mas saiu! Após exatamente NENHUM pedido, o Obras do Acaso repete o post de meio do ano com alguns discos que você já deveria ter ouvido em 2016. Uma tradição que já se repete desde 2015!
Larga a playlist de anos 80 do Spotify de Stranger Things e a de anos 70 de The Get Down que já passou. Agora é hora de olhar para as coisas boas sendo produzidas hoje.
Já decidi que no fim do ano não terei lista de melhores de forma tradiça, com posições numéricas e tal. Terei só um catadão de discos imperdíveis de 2016. Então, já adianto alguns candidatos a entrar nesse post imperdível e histórico. Vai ouvindo aí pra ter a chance de reclamar desde já!
“Ai meu Deus. O cara vem querer pagar pau de moderninho fazendo lista de discos do ano e começa com Weezer…” É isso mesmo! E se reclamar o próximo vai ser do Paul Simon. O Weezer segue sua retomada criativa iniciada com o excelente Everything Will Be Alright In The End, de 2014. Esse novo disco é um prato cheio pros fãs da banda.
Ouça: Do You Wann Get High?
Chupa essa manga. Eu avisei que ia o próximo era Paul Simon. O tiozinho lançou um discaço, que conversa um pouco com Graceland.
Ouça: Cool Papa Bell.
Após o levemente decepcionante King of Limbs, o Radiohead volta à boa forma com o complexo e intrincado A Moon Shaped Pool. Não vai converter os críticos à banda, mas vai apaixonar os fãs mais uma vez. Lindo.
Ouça: Identikit.
O que dizer dessa obra de arte que comoveu o planeta em Janeiro passado? Bowie foi embora fazendo moonwalk e rindo da sua cara de trouxa. Um dos grandes discos da carreira do cara.
Ouça: Lazarus.
A melhor cantora brasileira em atividade. Não só pela capacidade vocal, como pela qualidade constante de seus discos. Mais uma vez com produção impecável e bom gosto invejável, Céu parece provar que, para ela, o céu é o limite. WOOOOOOOOOW! VOCÊ VIU O QUE EU FIZ AQUI???
Ouça: A Nave Vai.
Esse disco tem uma versão country para In Bloom do Nirvana. E sobrevive de pé. Sturgill Simpson moderniza o gênero, sem parecer pedante ou trilha de videocase. Um Álbum com A maiúsculo.
Ouça: Welcome to Earth (Pollywog).
Com uma voz que remete diretamente aos anos 60, Eleanor Friedberger mostra que por trás de um sobrenome difícil de pronunciar pode ter uma artista deliciosamente palatável.
Ouça: He Didn’t Mention His Mother.
A versão masculina do disco acima. Kevin Morby tem uma voz meio Dylan e canções que transitam entre o folk e o indie.
Ouça: Destroyer.
O que você faria se você tivesse um fiapo de voz e muita criatividade? Esse disco aqui. Frankie Cosmos habita entre o anos 90 e o indie atual para entregar um disco delicado e leve.
Ouça: Outside with the Cuties.
Inquieto, Wado já foi quase tudo. Agora gravou um disco inspirado pela axé music. E chamou de Ivete. Já merecia um lugar nessa lista só por isso. Mas o disco é excelente e foi aprovado até pela própria.
Ouça: Samba de Amor.
Infelizmente só um EP, o curtinho Gente Bonita conquista quase imediatamente com seu suingue aliado a letras com verve de rap. Olho no Fióti!
Ouça: Pitada de Amor.
Um dos discos mais elogiados do ano vem de Car Seat Headrest. Liderado por Will Toledo, que vem compondo e lançando músicas freneticamente desde 2013, o disco desse ano é aquele chute que pega na veia e acerta o ângulo.
Ouça: (Joe Gets Kicked out of School for Using) Drugs with Friends (But Says This Isn’t a Problem).
Sim, esse é o nome da música.
Tindersticks é uma banda veterana que eu finjo que já conhecia antes para meus amigos que entendem mais de música do que eu. Finja também e ouça esse disco cabeçudo e maravilhoso.
Ouça: Were We Once Lovers?
Banda portuguesa fofa que deve ser BFF da Mallu e do Camelo lá na terrinha. Ou não. Deolinda fez uma delicinha de disco para você cantarolar quando está de bom humor.
Ouça: Corzinha de Verão.
The Last Shadow Puppets, banda de Alex Turner e Miles Kane não é, definitivamente, prêmio de consolação até o disco novo do Arctic Monkeys sair. Esse novo disco tá pau a pau com os melhores trabalhos dos macacos.
Ouça: Pattern.
Seguindo a consistência de seu trabalho, o The Coral (você também falava “o The Flash” quando ia comentar sobre a série com seus amigos da escola?) continua reverenciando a psicodelia dos anos 60. Ainda bem.
Ouça: White Bird.
Por essa você não esperava. 16 anos depois de seu último disco, o inconstante Violent Femmes lançou um álbum de inéditas esse ano. E o disco é bom demais.
Ouça: Issues.
O melhor disco da carreira da Beyoncé. Um disco não só importante, mas também dançante, divertido, eclético (desculpem) e lindamente produzido.
Ouça: Freedom.
Teria mais que discos pra colocar aqui, mas já dá pra começar.
Aliás, tenho uma playlist no Spotify com músicas legais lançadas esse ano. Chama 2016 tá dá hora. Estou sempre atualizando. Assina lá!
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