A crítica, o Cameron Tucker e o universo de maneira geral a considera a maior atriz viva. Ela é uma das mulheres mais premiadas e que mais foi indicada a prêmios por suas atuações em toda a história.

São três Oscars, dois Emmys, oito Globos de Ouro, dois SAGs, uma Palma de Ouro em Cannes, um César, um Urso de Prata em Berlin e dois BAFTA — que ela ganhou, claro. Em indicações, ela reúne 19 ao Oscar, 14 ao BAFTA, 3 ao Emmy, 28 ao Globo de Ouro, 5 ao Grammy, 16 ao SAG Awards e uma ao Tonny — que é de teatro.

Falando exclusivamente do Oscar, desde que foi indicada pela primeira vez em 1978 por O Franco Atirador, ela recebe uma indicação a cada dois anos, em média. E adivinha só o que aconteceu em 2015? Tá lá indicada pela décima nona vez ao Oscar, por Caminhos da Floresta.

Ao todo são umas 215 nomeações e aqui estão os TOP8! Filmes pra entender PORQUE Meryl Streep é a RAINHA do Oscar. :D

8 Kramer Contra Kramer

Papel que lhe rendeu seu primeiro Oscar. Com 30 anos de idade, a atriz era considerada muito jovem e isso foi um dos fatores que chamou tanto a atenção para a sua performance nesse filme. O enredo gira em torno da briga conjugal pelo filho entre ela e o marido, Ted Kramer, interpretado por Dustin Hoffman. O drama pesado e familiar destaca como o divórcio afeta principalmente as crianças pequenas. Na trama, ela vive Joanna Kramer, de certa forma a vilã do filme — de “certa forma” porque Meryl lutou contra o diretor e produtor para escrever seus próprios diálogos e mudar a personagem, que ela julgava muito má e fora da realidade.

7 O Franco Atirador

O drama psicológico de guerra O Franco Atirador foi o seu primeiro grande papel comercial, que a botou no mapa. O filme narra uma caça a cervos de três amigos veteranos da guerra do Vietnã... Normal, só que eles não ficaram muito certos da cabeça após as experiências que viveram. Em seu primeiro papel de destaque, Meryl chamou a atenção por sua performance e também por sua beleza. É uma das poucas chances de vê-la ~antes da fama.

6 A Escolha de Sofia

Segundo Oscar da carreira, aqui ela vive Sofia, uma mãe polonesa presa em um campo de concentração que é forçada por um nazista a escolher qual dos seus filhos deve morrer. Se ela se negar a escolher um, ele mata os dois. O dilema é contado a um jovem escritor que mais tarde se torna vizinho dela em Nova York. Como quase tudo que envolve Holocausto, esse drama é pesadíssimo e melodramático. A terrível escolha da personagem mexe com o público, principalmente por causa de Meryl. Sem contar que ela aqui também fez cenas falando em outras línguas e com sotaque.

5 Dúvida

Aqui ela faz o papel de uma madre superiora em um colégio católico em campanha para derrubar o padre responsável, acusado de pedofilia. Seria muito preto no branco se no decorrer do filme você não ficasse certo de que o padre é inocente e de que ela está agindo por rancor e interesse próprio. Mas claro, nada é certo, como próprio nome do filme diz. Aqui sua performance varia entre a megera fria e a mulher real, sensível e pecadora por baixo do hábito — e faz isso com maestria.

4 Mamma Mia!

Não é um dos meus filmes favoritos dela, mas que é marcante por mostrar sua grande versatilidade. Digo, ela fez um drama envolvendo pedofilia e um musical do Abba NO MESMO ANO! O filme também foi um sucesso comercial esmagador, em grande parte devido aos dotes musicais de Meryl. Sim, ela também é cantora e já cantou em 11 trilhas sonoras dos filmes que fez. E também porque todo mundo ama Abba, até seu vizinho de 15 anos fã de Slayer com um sério problema de acne.

3 O Diabo Veste Prada

Esse todo mundo assistiu e, se você não, devia. Embora seja um filme comercialzão, sem TANTA profundidade, Meryl entrou de cabeça no papel da editora megera Miranda Priestly. Ela conseguiu fazer a vilã ser terrível ao ponto do quase inacreditável, incorporando de fato o pior pesadelo de todo repórter vivo. O papel foi tão marcante que é possível que seja um dos únicos nesta lista que todo mundo conhece. That’ll be all.

2 A Dama de Ferro
Muita gente vai reclamar que nem curtiu esse filme, mas veja bem. Margaret Thatcher era uma bruxa, machista, conservadora, cruel, power-hungry, neo-liberal, ególatra que salvou a economia do país ao sacrificar os empregos de milhares de pessoas. Houve, LITERALMENTE, três dias de festas, boa parte delas gratuitas, nos bairros operários da Inglaterra quando ela morreu. Meryl Streep conseguiu fazer essa pessoa ser gostável. Simples assim.

E ganhou um Oscar.

1 As Horas

Sim, ele está no topo porque é o meu favorito. A trama envolve três mulheres ligadas ao livro Ms. Dalloway: Virginia Woolf, sua autora, que está em depressão; Laura Brown, uma dona de casa dos anos 1950 insatisfeita com sua vida, e Clarissa Vaughan, vivida por Meryl, que planeja uma festa para seu amigo Richard que está morrendo de AIDS. É um filme belíssimo, triste, tocante, sensível e delicado que merecia muito mais prêmios do que ganhou. De qualquer forma, depois de assistir a toda essa lista, vai ser impossível não AMAR a Meryl Streep.

Entendeu porque ela é a Rainha do Oscar? DO CINEMA? :D