“A gente queria que fossem sete ou oito livros, não só três” disse a produtora Nina Jacobson, bem no começo do painel de Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 2 na Comic-Con, nessa quinta (9). Se fossem oito livros eles iriam transformar em nove, provavelmente. Mas tudo bem. “É uma conclusão muito emocionante. Queríamos entregar isso pros fãs.”

Pelo que vimos no trailer do filme, exibido no Hall H e prometido para “daqui um tempo” nas internets, eles vão conseguir. Não é nada além do que esperamos, em todos os sentidos possíveis. Ainda mais depois daquela decepção que foi o ótimo não-filme que resolveram chamar de “Parte 1”. ;D

“O jogo está chegando ao fim”, diz Snow pra Katniss, que encontra uma das rosas brancas do velho, depois de a Capital aparecer toda cheia de fumaça. Ela tá liderando os 13 Distritos em Marcha, mas “não vai ser fácil”: a capital tá inteira cheia de armadilhas. Tipo, inteira. MESMO. É impressionante, aliás.

“Bem-vindos ao 76o Jogos Vorazes”, diz Finnick, enquanto a galera continua marchando. “Nós só temos uma chance. Vamos fazer valer”, diz Gale, quando começam aquelas cenas rápidas de ação e a porra toda caindo e destruindo e flechas e tiros e um bicho que lembra o BLANKA. “Nossas vidas nunca pertenceram a nós”, diz Peeta. “Se você o matar, Katniss, você acaba com tudo isso. Todas aquelas mortes terão algum significado”.

E aí vem o grande momento que, como o diretor Francis Lawrence disse anteriormente, mostra Katniss de volta à ação de uma vez por todas: “Nessa noite, virem suas armas para a Capital. Virem suas armas para o Snow!”

O que o trailer de Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 2 quer dizer é “guerra”. E mais do que isso, é Katniss assumindo o papel de líder da revolução e resolvendo problemas MUITO pessoais que ela tem com Snow.

ATUALIZADO! Duas semanas depois de estrear na Comic-Con — e desse teaser um tanto bizarro, liberado logo após o painel — o vídeo chegou às internets, devidamente legendado. :)

“Liberdade é algo por que vale a pena lutar”. E tem gente que ainda acha que política não tem nada a ver com cultura pop. ;)