Vivemos uma nova era, amiguinhos.

Star Wars é uma coisa atual, da época em que vivemos. Não é mais uma trilogia de filmes dos anos 1970 e 1980, não é mais uma lembrança apenas e tão somente... E não é mais APENAS uma série de filmes focada, de alguma maneira, na família Skywalker.

Continua não superando a Estrela da Morte? Continua. Já se vão QUATRO filmes em que parece que tudo gira em torno da ARMINHA criada pelo Império Galático — mesmo que seja um PLANETA criado pela Primeira Ordem... É tudo a mesma coisa.

Pera, eu falei quatro filmes? Não, hehe, desculpa. Dia 15 de Dezembro estreia o QUINTO em que a ESTAÇÃO ESPACIAL BÉLICA tem um papel central: Rogue One – Uma História Star Wars, o primeiro dos spin-offs que a Disney planeja lançar até o fim dos tempos; literalmente, o universo dos cinemas expandido (e não me venha com Clone Wars que não conta!).

Jyn Erso (Felicity Jones) é uma rebelde e, assim sendo, ela se rebela — quem disse isso foi a própria. Confirmando rumores, acaba sendo chamada (pra não dizer CONTRATADA, se é que você me entende) pela Rebelião — mais especificamente, pela Mon Mothma — pra roubar os planos da Estrela da Morte, que está sendo finalizada enquanto conversamos. Tirando o personagem do Forest Whitaker, que questiona o que vai acontecer se der alguma merda, no exato momento em que a moça aparece com um uniforme do Império, esse teaser não diz especificamente muita coisa além disso.

Mas aí você larga mão de procurar pelo em ovo — será que algum desses que aparecem é o Lor San Tekka? A Jyn se parece o suficiente com a Rey pra ser mãe dela? Rogue One no fim das contas tem a ver com uma equipe de pilotos rebeldes mesmo, né? — e presta atenção no som. Na música. Tudo muito mais cru. Mais tenso. Mais O BICHO PEGANDO do que UMA AVENTURA. Mais ação, de fato. Sabe aquela nova era que eu disse em que vivemos?

Não, claro que Rogue One não vai ser esse filme sombrio, Batman VS. Superman, até porque a Disney e a Lucasfilm têm um cuidado GIGANTESCO com os personagens e as histórias que contam e o tom delas sempre foi importante (e não é à toa que os Episódios I, II e III não deram lá muito certo), mas as galáxias agora são diferentes.

O Império está no auge. Os Jedis foram praticamente extintos. A Força não existe mais. E creio que seja por isso que o vídeo é tão focado em humanos, deixando toda e qualquer criatura pra algum outro momento. Parece contar, enfim, uma história mais pé no chão — em todos os sentidos.

Levando em consideração o fato de que, durante o Episódio III, a Estrela da Morte ainda estava em estágios iniciais de construção e, no fim do Episódio IV, tava devidamente destruída, podemos dizer que Rogue One: Uma História Star Wars se passa AO MESMO TEMPO que Star Wars Rebels, cerca quatorze anos depois de A Vingança dos Sith e cinco antes de Uma Nova Esperança. No 16o episódio da segunda temporada, The Honorable Ones, há inclusive uma menção, indireta, à construção da Estrela da Morte... :)

Isso pode significar algum tipo de crossover (a terceira temporada da série volta a tempo da estreia do filme) ou “apenas” mais um elo dessa história que, pelo jeito, não vai ser SÓ um spin-off, SÓ um filme solo, SÓ uma história desse universo pra que a gente curta, sem que os filmes principais precisem reconhecer ou se preocupar com o que tá acontecendo. Sabe quando você assiste a Clone Wars e enxerga um Anakin COMPLETAMENTE diferente do que vê nos filmes ou, pelo menos, entende como algumas coisas mudaram tanto de um pro o outro?

É a UNIVERSOLMARVELDOSCINEMASSIFICAÇÃO de Star Wars, exatamente como a gente falava há quase dois anos.

O vilão de BRANCO. Agora vai. :D

Sei que tem muita gente que reclama dessa coisa de filmes e mais filmes de Star Wars se preparando pra chegar aos cinemas nos próximos anos, assim como tem gente que AINDA insiste na “fadiga dos Super-Heróis”. Pra muitos, essa coisa de “universo compartilhado” chega a dar arrepios e, de fato, PRECISAR, não precisa.

Mas se boas histórias continuarem sendo contadas e elas, de alguma maneira, fortalecerem as outras histórias... Olha, por mim, tudo bem. :)

Por enquanto só nos resta esperar e CONFABULAR pelos próximos oito meses. Rogue One: Uma História Star Wars (que titulozinho nacional mais chumbrega, putaquepariu) estreia em 15 de Dezembro por aqui. :)