Star Wars. Um projeto ambicioso de George Lucas lá no final dos anos 1970. Ele dizia aos quatro ventos que tinha nove filmes em mente – e que estava ~apenas tirando do papel a trilogia do meio. O resultado todo mundo viu na tela: a épica luta dos Rebeldes contra o Império, temperada pela relação entre Luke Skywalker, o último dos Jedi, e o pai Darth Vader, que havia sido o mais poderoso deles, mas se deixou levar pelo lado sombrio dos Sith. No final, Luke não trilhou pelo caminho negro do pai – e todo o universo agradeceu por isso.

Décadas depois, Lucas voltou a uma galáxia muito, muito distante. Veio a tão prometida trilogia em formato de prólogo que revelaria o começo de toda aquela história, contando como Anakin Skywalker (o futuro Darth Vader) se deixou levar pelo lado negro da Força, apoiando o golpe que instituiu o Império Intergaláctico. Todo o universo sofreu por isso.

A primeira trilogia foi sobre renegar o legado do pai, sobre não se deixar levar pelo lado negro. A trilogia posterior foi sobre justamente CAIR no lado negro, se deixar levar pela raiva e pelo ódio – caindo em um caminho sem volta. Agora, 39 anos depois da estreia do primeiro Guerra nas Estrelas, estamos vendo se tornarem realidade os primeiros detalhes de Star Wars – O Despertar da Força. Sem George Lucas com a mão no comando, agora com a Disney – e com o plano dos nove filmes e três trilogias finalmente se transformando em realidade.

Mickey, vemnimim!

E, nisso tudo, fica a questão: para que lado a Força irá pender a partir de agora? BOM, já surgem alguns detalhes que começam a indicar onde parece que está o peso nessa balança cósmica. A grande questão, assim que surgiu o diacho do primeiro trailer, foi “mas escuta, quem diabos é este camarada de roupa preta e com este novo modelo de sabre de luz?”. Enquanto vocês ficam aí discutindo se seria fisicamente possível que o sabre do cara tivesse aquelas duas saídas adicionais em forma de cruz invertida (#SatanApproves), como se este diacho desta arma existisse de verdade, a gente vai ficar aqui conjecturando, inicialmente, sobre quem ele seria. Nossa aposta? Adam Driver.

Tá bom, ainda não existe qualquer confirmação oficial, mas vamos começar a costurar um pouco os poucos boatos que surgiram até o momento para ver se a teoria faz sentido. Driver poderia estar, de alguma forma, ligado aos personagens conhecidos como Inquisidores (embora, muito provavelmente, eles não sejam chamados assim no filme, conforme o próprio Latino Review apurou). Uma ordem de templários do mal. Eles estariam mantendo como prisioneiro alguém que seria pivotal para o andamento deste início de trama: Luke Skywalker. Muito se ventila sobre seu desaparecimento desde o final do Episódio VI e sobre a tal prisão no planeta Moraband, oficialmente introduzido no cânone em um episódio chamado Sacrifice da série animada Star Wars: The Clone Wars. Leitores do Universo Expandido devem se lembrar dele como sendo Korriban, a terra natal dos Sith. Pois é.

Sabemos que, desde sempre, nunca puderam existir mais do que dois Sith em atividade – o mestre e o aprendiz. Foi assim com Palpatine e Darth Maul. Palpatine e Darth Tyranus (o nome de combate do Conde Dooku). Palpatine e Darth Vader. Mas ao final de O Retorno de Jedi, com a morte de Vader e do Imperador, diabos, quem sobrou para contar a história? Tudo bem, sabemos que no Universo Expandido o velho Palpa faz um exército de clones de si mesmo, transferindo para eles a sua consciência de tempos em tempos e, com isso, ficando vivo novamente para tentar Luke Skywalker para o Lado Negro da Força. Mas isso é o velho Universo Expandido, que a Disney/Lucasfilm ignorou.

Então, não se perca e fique ligado aqui.

Mark Hamill, o Luke Skywalker, de barba e tudo

Luke está lá, preso em Moraband, certo? Há muito se diz que osvilões de O Despertar da Força serão um velho estudante do Imperador e seu aprendiz direto – sendo que o tal aprendiz assume o controle da dinâmica de poder entre os dois muito rapidamente. Algumas fontes já confirmaram que, no roteiro, revela-se que a ordem dos Sith foi fundada por um ancestral de Palpatine chamado Ruin e que o tal aprendiz que estará no filme também atende por este nome. Darth Ruin é um nome que faz menção direta à história criada por George Lucas, mas não aproveitada para a trilogia de prequência. Pois bem. Driver poderia ser este tal Ruin. E seu mestre seria, talvez, Andy Serkis, orquestrando tudo das sombras.

A República (agora comandada pela Princesa Leia) está em guerra com o que restou do Império. Os republicanos então começam a vasculhar as ruínas de um mundo neutro em busca de uma arma – levando a negociações tensas entre o Império e a República. O lugar vem sendo  mencionado como sendo a “Terra Natal dos Sith”. Portanto, Moraband. Portanto, o planeta no qual Luke está preso. Mas, veja, o planeta inteiro é uma arma. Já dissemos por aqui, mas repetimos: “Estaríamos diante de uma nova versão da Estrela da Morte – mas abastecida pela Força daquele que outrora a destruiu?”. E é isso que vai colocar em perigo a expedição de resgate a Luke comandada pela personagem de Daisy Ridley, a garota na moto-picolé voadora do teaser e que, por acaso, é filha de Leia e Han Solo. E que iniciaria a busca depois de encontrar a mão mecânica e o sabre de luz do titio. Tá seguindo nosso raciocínio? Bom menino, boa menina.

Em busca do meu titio?

A frase “Luke vai salvar o dia no final, mas de uma forma ruim; ele sofrerá uma mudança” tem sido bastante comentada nos bastidores. E, aqui, a gente supõe que, para derrotar Driver/Serkis, o agora barbudo pupilo de Obi-Wan e Yoda terá que recorrer a uma força ainda maior. A um “mal mais antigo”, evocando aquele que todo mundo dizia que seria o subtítulo deste filme: The Ancient Fear. Algo anterior à existência de Palpatine. Algo que atende pelo nome de...Max Von Sydow.

KA-BOOM!

Serkis, confirmado como o narrador do teaser trailer (não, não é Benedict Cumberbatch, podem tirar o cavalo da chuva, #cumberbitches), abre falando: “There has been an awakening… have you felt it? The Dark Side… and the Light”. Este despertar. Esta força que despertou. Pode ser algo maior, mais antigo, mais poderoso e perigoso que a Força que conhecemos. E, ao final deste sétimo filme, teremos um Luke transformado, treinado por seu Obi-Wan das trevas e pronto para ser um antagonista agora.

Assim, saberíamos EXATAMENTE o lado que penderá a força nessa nova trilogia. O jogo de sombras e luz, iniciado em 1978, entraria em seu derradeiro caminho.

Se isso não é uma PUTA trama, boa o suficiente para fazer até o jedimaníaco mais cético ficar grudado na cadeira, juramos que não sabemos o que seria.

Diz aí, J.J.Abrams? Porque a gente sabe muito bem que você acessa o JUDÃO direto, vai. Tu não me engana, cabra.