A fina arte da procrastinação na cultura pop | JUDAO.com.br

O tema dessa semana, que tá só começando e tem um milhão de coisas pra gente fazer por aqui (com entrevistas com Tom Holland, o elenco de Sense 8 e até LEANDRA LEAL) é um oferecimento do nosso assinante Igor Marques

Procrastinar, ah, este verbo tão complicado, tão rebuscado, mas que é ao mesmo tempo uma palavra tão atual e moderna. O ato de adiar uma tarefa, de perder o foco, de se distrair eternamente com a timeline enquanto o prazo para entregar aquele relatório vai passando, vai passando... “Calma, dá tempo, ainda tem duas horas, daqui a pouco eu faço”. E aí, quando você menos percebe, as duas horas viraram cinco minutos e você tá gritando desesperado, arrancando os cabelos “FODEU O QUE EU FIZ COM A MINHA VIDA”. Nossos avós chamariam isso de algo como “empurrar com a barriga”.

Quem nunca?

A procrastinação é, pra algumas pessoas, uma parada tão séria que pode virar doença, uma síndrome grave que se torna sinônimo de um estado constante de stress. Trazendo isso pro nosso universo, da cultura pop, no entanto, a gente pode lembrar de projetos que demoraram pra cacete pra sair do papel: filmes, séries, gibis, discos, o pacotão completo. Podemos recordar algumas grandes histórias sobre a preguiça, o ócio. E até mergulhar de cabeça em histórias nas quais grandes personagens desafiam a opressão do ambiente corporativo, dos escritórios massacrantes, dessa rotina que achata as nossas vidas.

Como o Nícolas já falou neste texto aqui: “a vagabundagem é uma coisa produtiva”. Como defende o sociólogo e filósofo italiano Domenico de Masi, criador do conceito do “ócio criativo”, hoje, quando a maioria das atividades é intelectual, a organização capitalista deve entender que as novas idéias necessitam de reflexão, estudo e serenidade. E um pouco de tempo sem fazer porra nenhuma, só olhando pela janela. “O ócio representa a fase mais preciosa de nossa jornada: aquela em que produzimos as idéias”, disse ele nesta entrevista pra revista Época Negócios.

Aqui no JUDÃO, criatividade a gente tem de monte, de sobra. Tamos dispostos a compartilhar muitos dos resultados de nossos momentos de ócio criativo com vocês, o que você, é, você mesmo, pode ajudar a garantir lá no Apoia.se/JUDAOcombr. Tem planos de financiamento coletivo recorrente pra todos os bolsos, começando a partir de R$ 1. Sabe quem sugeriu o tema desta semana? Um dos nossos patronos, cara, o Igor Marques, lá no nosso grupo exclusivo do Facebook. É o tipo de força que não dói, não pesa no bolso, e garante conteúdo de qualidade, único que a gente pode deixar pra fazer na última hora, mas a qualidade a gente COM CERTEZA te garante.

Aliás, se você tá lendo este texto aqui até o final, com certeza já sabe disso, né? ;)