Marvel apresenta seu novo Universo Cinematográfico and they did it again | JUDAO.com.br
23 de julho de 2019
ASTERISCO

Marvel apresenta seu novo Universo Cinematográfico and they did it again

ASTERISCO #173 sobre Amor & Trovões
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Desde que a divisão cinematográfica da Marvel se tornou este rolo compressor da indústria do entretenimento e a verdadeira joia bilionária da coroa da Disney, toda vez que a San Diego Comic-Con anuncia que vai ter um painel do estúdio no evento, ali no concorrido Hall H, a parada se torna um verdadeiro evento à parte. Por mais que não estejamos falando SEMPRE de grandes anúncios, a luta por um lugar na fila pra entrar se torna uma batalha pela sobrevivência do mais forte. E quem fica do lado de fora, tanto lá quanto cá, faz a internet simplesmente explodir a cada revelação em tempo real do show que Kevin Feige comanda no palco.

Neste último sábado, dia 20, não foi diferente. A máquina do marketing dos caras estava afiadíssima, porque com o final da tal Saga do Infinito, encerrada com Vingadores: Ultimato e devidamente amarrada em tom de prólogo em Homem-Aranha: De Volta ao Lar, era a hora de sabermos um tantinho mais sobre a tal Fase 4 e entendermos o que nos reserva o tal planejamento a longo prazo de cinco anos destes arquitetos dos cifrões.

Quem acompanha o JUDAO.com.br e principalmente o ASTERISCO, nosso podcast semanal, sabe que temos sido bastante críticos a respeito. Neste texto, por exemplo, antes mesmo do lançamento de Ultimato, a gente já questionava o quanto toda esta franquia fazia sentido. Aliás, mais do que isso: o quanto fazia sentido tratar todo este universo estendido como uma franquia, como uma coisa só, quando na verdade todos os filmes (e seus respectivos cineastas) deviam ter a liberdade para tratar cada lançamento como uma coisa só, começo-meio-fim, sem precisar usar a TRAMA MAIOR como muleta.

Neste momento, de verdade, pra gente pouco importa quem vai ser o novo Thanos da vez, por mais que saibamos que o Feige já tá cozinhando isso desde já, plantando pequenas sementes da coisa toda. O que queremos, isso sim, são boas histórias. São BONS FILMES.

“Aí você olha pros filmes dessa Fase 4... Marvel Studios resolveu se soltar de vez, né? Claro que vai ser tudo ~coeso, mas acho que agora criatividade vem antes. É bem bom”, disse o Borbs, no Twitter. E eu tendo a concordar UM BOCADO. Ainda mais porque estamos diante de uma fase SEM FILMES DOS VINGADORES.

Pensa nisso.

Para o futuro, Feige confirmou, ao final do painel, algumas produções sobre as quais a gente bem já sabia/imaginava Guardiões da Galáxia Vol. 3 (com a volta do James Gunn), Pantera Negra 2, Capitã Marvel 2. E, obviamente pra provocar, ainda falou abertamente de Quarteto Fantástico e de uns tais “mutantes”. Só que tudo isso ainda são planos um tanto lá pra frente. E, para ser total e completamente honesto aqui, estes comentários sobre as franquias oriundas da Fox estão longe de ter sido as melhores ~novidades anunciadas.

Como a gente bem imaginava, quem abre a brincadeira da Fase 4 é mesmo o tão aguardado filme solo da Viúva Negra com direção de Cate Shortland, que já estreia dia 1o de Maio de 2020. Demorou RIDICULAMENTE pra isso acontecer? Demorou. O destino dela em Ultimato e as consequências diante do que rolou com Tony Stark estão longe de ser o que a personagem merecia? Ah, com certeza. Mas enfim vai acontecer e, sim, como bem imaginamos, vai ser ambientado no passado — diz-se que depois de Guerra Civil, aliás.

De acordo com o vídeo exibido na SDCC, num clima de espionagem que tem um quê de Soldado Invernal, a parada deve ser ambientada em Budapeste, talvez em referência à piada interna que Natasha e Clint Barton fizeram quando estavam na nave dos Guardiões da Galáxia indo em busca da joia da alma, em Ultimato. Além de Rachel Weisz, estão confirmados no filme Florence Pugh (que, segundo consta, será Yelena Belova, a segunda Viúva Negra das HQs, treinada pela mesma Sala Vermelha que Natasha e o que já leva a suspeitas de que ela deve ser a substituta da heroína falecida na cronologia presente do MCU), David Harbour (vivendo Alexei, o Guardião Vermelho, no caso a versão soviética do Capitão América) e O-T Fagbenle.

Imagem conceitual do filme da Viúva Negra mostra o vilão Treinador

Este último nome, vindo de The Handmaid’s Tale, aliás, segundo consta interpretaria o vilão do filme — que agora está confirmado como sendo o Treinador. Estamos falando de um mercenário mascarado cuja habilidade é uma memória fotográfica tão precisa que ele consegue memorizar quase instantaneamente os padrões de luta de seus adversários, tornando-se alguém quase impossível de derrotar no mano a mano.

Quando Deuses caminham na Terra

Aí, o segundo filme da Marvel pra 2020 será mesmo Eternos, previsto para dia 6 de Novembro e com Chloé Zhao na direção. Percebeu aí que estamos falando da segunda mulher sentada na mais importante cadeira de um filme? Pois é. E ainda confirmaram o elenco da superprodução cósmica, aquela que Feige em pleno palco afirmou ser uma homenagem direta a ninguém menos do que Jack Kirby: Angelina Jolie (Thena), Richard Madden (Ikaris), Kumail Nanjiani (Kingo), Salma Hayek (Ajak), Brian Tyree Henry (Phastos), Lauren Ridloff (Makkari), Lia McHugh (Sprite) e Don Lee (Gilgamesh).

“Este filme dará a oportunidade a todos que não se sentiram representados em filmes, neste caso os de super-heróis, de se verem representados. Eu amo minha família diversa”, afirmou Salma Hayek — ela mesma, uma mulher latina, interpretando um dos líderes do grupo, numa versão com o gênero trocado de acordo com os quadrinhos originais. O mesmo vale para o superveloz Makkari, vivido por Lauren.

Habemus não apenas uma equilíbrio maior entre homens e mulheres, mas também brancos, negros, orientais e até mesmo um paquistanês. Boatos não-confirmados inclusive davam conta de que Ikaris, o personagem principal pelo menos nos gibis, seria gay, assim como crescem insistentes boatos sobre a sexualidade de Madden... que já disse que não fala sobre seus relacionamentos. E vamos combinar que não precisa, tá?

Pra quem não tá ligado nos Eternos, um resumo rápido: quando a gigantesca e lendária raça de seres antigos conhecidos como Celestiais (sabe aquela enorme cabeçona que virou a estação Luganenhum, que aparece em Guardiões da Galáxia? Pois é! Sabe Ego, o pai do Peter Quill? POIS É.) visitou a Terra há cerca de cinco milhões de anos e realizou experimentos em espécimes proto-humanos, criaram duas raças divergentes. A primeira delas, os Eternos, são seres praticamente perfeitos, de viga longa e com superpoderes incríveis, “moldados” para serem os defensores da humanidade e inspiradores dos mitos gregos, por exemplo.

Os outros, os Deviantes, são seus inimigos de longa data, criaturas geneticamente instáveis e de aparência grotesca. As disputas entre as duas linhagens, além das batalhas de poder pela liderança de ambas as comunidades vivendo em certa reclusão do restante da humanidade em um ambiente de tecnologia avançada, são descritas como sendo algo tipo Game of Thrones.

Elenco de Os Eternos reunido

Todos saudem o Rei

Pulando pra 2021, mais especificamente no dia 12 de fevereiro, teremos o filme do Mestre do Kung Fu, aka Shang-Chi, que tem um subtítulo bastante direto: The Legend of the Ten Rings. Isso significa que, sim, aquele curta Todos Saúdem o Rei, que deixa claro que existe um VERDADEIRO Mandarim no Universo Marvel depois do impostor que vimos em Homem de Ferro 3, tem um papel de fato no MCU. E o ator que vai viver o homem dos dez anéis já foi até escolhido: Tony Leung. Ele vai encarar nas telas o ator Simu Liu, o Shang-Chi em pessoa, protagonista escolhido dias antes e empolgadíssimo com a oportunidade e visibilidade (e que, em dezembro de 2018, mandou ESTE tweet, pensa só).

Olha só... A gente aqui (leia-se eu e o Borbs) no JUDAO.com.br simplesmente AMA Homem de Ferro 3. Incluindo aí o retrato do Mandarim, que trouxe um Ben Kingley divertidíssimo e evitou o estereótipo babaca da “ameaça amarela”. Além disso, aquele curta, do jeito que foi feito, parecia apenas e tão somente um “tá bom, queridos fãs, o Mandarim que vocês conhecem dos gibis existe tá, fiquem calminhos”, numa demonstração plena de bundamolice com a ~fúria do Comic Book Guy. MASSSS colocar o Mandarim dentro do contexto do Shang-Chi e não como o vilão exótico diante do bondoso homem branco ocidental rico faz um baita sentido.

Até porque o protagonista pode cortar relações DE VEZ com o vilão e cientista louco da literatura pulp, Dr. Fu Manchu, que era seu pai nos quadrinhos originais da década de 1970. Talvez seja esta a relação com o Mandarim? Um prato cheio para o diretor Destin Daniel Cretton fugir de vez do retrato dos filmes rasos de artes marciais que os americanos produziram aos montes e que, sim, foram os responsáveis pelo surgimento do herói originalmente, graças à febre Bruce Lee.

Nascido na província chinesa de Hu’nan, Shang-Chi foi treinado desde cedo por seu pai e uma equipe de instrutores em todos os tipos possíveis de artes marciais, com foco na missão de que o garoto pudesse dar prosseguimento aos planos megalomaníacos de dominação mundial de um Fu Manchu sedento de sangue. Quando o jovem é enviado para um trabalho secreto que envolve matar alguém no meio do caminho, acaba conhecendo o investigador Sir Denis Nayland Smith e seu fiel escudeiro, Dr. Petrie, uma dupla que parece meio Sherlock Holmes/Doutor Watson e que são os maiores inimigos da organização criminosa internacional comandada por Fu Manchu. Eis que ele descobre a verdade sobre o paizão e se rebela de vez.

Considerado um dos maiores lutadores vivos sem o uso de superpoderes, Shang-Chi tem habilidades atléticas que são difíceis de medir (conseguindo até desviar de balas e rebater projéteis com seus braceletes, Mulher-Maravilha style) e inclusive já derrotou uma porrada de vilões que faziam uso de superforça, supervelocidade, o pacotão completo.

Multiverso

Meses depois, em 7 de Maio de 2021, o que era rumor virou realidade e teremos MESMO o retorno de Scott Derrickson como diretor da continuação do filme do Doutor Estranho, que já tem até nome: Doctor Strange in the Multiverse of Madness. Claro que OBVIAMENTE os fãs piraram com a expressão MULTIVERSO, aquele apenas brevemente mencionado pelo Mysterio no filme do Homem-Aranha e que, claro, era apenas uma picaretagem do moço do aquário na cabeça (a não ser que AQUELA cena pós-créditos tenha sido o início de algo...).

Prometido para ser um filme mais “assustador” dentro do MCU, usando a experiência prévia de Derrickson com filmes de terror, talvez este novo filme do Mago Supremo da Marvel dê continuidade à construção do Barão Mordo (Chiwetel Ejiofor) como vilão, depois do que vimos no final do filme anterior? Provavelmente. Mas o MADNESS no título também pode ajudar a confirmar o papo de que teríamos o demônio interdimensional Pesadelo, que absorve o medo dos humanos enquanto dormem para sobreviver, como antagonista aqui.

A única certeza que temos, no entanto, é que o filme terá a participação da Feiticeira Escarlate — e com uma trama diretamente conectada com a série WandaVision, a ser exibida pelo serviço de streaming Disney+. Sabe aquela história de que FINALMENTE veremos a verdadeira extensão dos poderes da Wanda, meio que na pegada de controle/manipulação da realidade das HQs e menos neste retrato basicamente “Jean Grey genérica” que presenciamos até agora? Então.

Amor & Trovões

Pois aí veio aquele que é talvez um dos dois maiores anúncios da noite. Que o Thor vai ter um QUARTO filme, tornando-se o primeiro personagem do MCU a atingir esta marca, a gente já sabia. Assim como sabíamos, para nossa IMENSA alegria, que o diretor de Ragnarok, Taika Waititi, retornaria ao posto. Mas aí a gente descobriu o título e, com ele, um logotipo oficial que é TOTALMENTE a cara do cineasta e que já entrega muito do que dá pra esperar: Thor – Love and Thunder.

Com estreia marcada para 5 de Novembro de 2021, o filme traz além de Chris Hemsworth também o retorno de Tessa Thompson como Valquíria, aquela que o Deus do Trovão deixou no papel de Rainha da Nova Asgard que, como a própria Tessa afirmou no palco da SDCC, terá como parte de sua jornada no filme encontrar uma (outra) Rainha para Asgard. Se você não sacou o que isso quer dizer, se realmente não ficou claro, os caras lá do io9 foram falar com Feige DEPOIS do painel pra perguntar abertamente: “cara, pera, significa que a Valquíria vai ser a primeira personagem abertamente LGBTI+ do MCU?”. Pra não ficar nada sem ser esclarecido, sacumé. “A resposta é SIM”, disse o chefão dos Marvel Studios. “Como isso impacta a história com este nível de representatividade vai ser algo a ser visto ao longo de outros de nossos filmes, não apenas Thor 4”.

Só que, calmaê, ainda não tinha acabado. Porque descobrimos que Taika conseguiu trazer ninguém menos do que Natalie Portman de volta ao papel de Jane Foster. E o diretor, que se disse bastante fã da fase brilhantemente escrita por Jason Aaron nos últimos anos nos gibis, entregou um Mjolnir na mão da atriz em pleno palco e sim, confirmou que também teremos A THOR neste novo filme. Aquela mesma que já defendemos aqui que merecia ser mais Thor do que o próprio Odinson véio de guerra, COMPROVANDO que Kevin Feige lê o JUDAO.com.br.

QUE COISA MARAVILHOSA!

Mas segura a emoção porque rolou uma cerejinha no bolo. No finalzinho do painel, quando todos os atores, atrizes e diretores que participaram dos anúncios estavam ali reunidos, Kevin Feige convocou ao palco ninguém menos do que o vencedor de dois Oscars Mahershala Ali, também conhecido como “melhor ator de sua geração”. Virge, pera, de que filme o homem vai participar? E então, ele colocou um boné na cabeça. E então, veio aquele nome. Blade.

Talvez uma das notícias mais empolgantes do MCU em muitos anos foi dada assim, na boa, aos 45 do segundo tempo. Ali vai interpretar o caçador de vampiros da Marvel num reboot daquele que foi o filme que, antes de X-Men e afins, deu o pontapé inicial à versão moderna dos heróis da Casa das Ideias nos cinemas. Tá, a gente adora o Wesley Snipes, os boatos dele voltar ao papel eram muito legais... Mas sejamos francos: ele pode participar do filme TAMBÉM, sem galho. Mas dar a um dos mais intensos e premiados atores da atualidade este espaço é, de fato, uma tacada DE MESTRE.

Um ator que, aliás, foi quem pediu uma reunião com Feige e disse, sem papas na língua: “Quero ser o Blade”. Maluco, depois de um pedido deste, né. Como negar? ;)

Não tem nada de data ainda ou qualquer coisa que o valha. E, conforme o Collider conversou com Feige depois do painel, Blade nem deve fazer parte desta Fase 4, que implica as produções entre os anos de 2020 e 2021, mas sim de uma possível Fase 5. E antes que alguém pergunte: Blade não tem NADA A VER com Cottonmouth, o personagem que o ator viveu na série do Luke Cage e acabou morrendo na primeira temporada. “Ai, isso quer dizer que aquelas séries do Netflix não valeram pra nada?”. Então, valeram sim. Valeram pra gente assistir e se divertir, né? E tá bom. Nem tudo precisa estar tão intrinsecamente conectado a ponto de não podermos fazer uso de atores e atrizes em outros personagens...

Se você for pensar deste jeito, me explica como o Capitão América foi o Tocha Humana e o Killmonger também? ;)

Ah, sim: as séries do Disney+, minha gente!

Em se falando de séries, aliás, não podemos esquecer que a Casa das Ideias foi usando o espaço do Hall H para intercalar anúncios de seus filmes com os das séries que vão produzir com os mesmos atores dos cinemas pro serviço de streaming Disney+. E caso não tenha ficado claro, eles ajudaram a esfregar na nossa cara: estas séries, diferente do que rolou com os vigilantes urbanos do Netflix e de coisas como Agents of SHIELD estão MESMO dentro do MCU.

Conforme já te contamos por aqui, o homem do boné, Kevin Feige, afirmou que os personagens “vão passar por transformações que serão refletidas nas próximas aparições deles nos filmes, porque estamos desenvolvendo narrativas longas para o Disney+ ao mesmo tempo em que estamos desenvolvendo o MCU depois de Vingadores: Ultimato. Mas tendo a oportunidade de fazer algo que nunca fizemos antes, que é fazer estas conexões desde o começo”.

Em resumo: Série impacta filme tanto quanto filme impacta série.

A única das séries a estrear ainda em 2020 vai mesmo ser The Falcon and The Winter Soldier, mostrando Sam Wilson e Bucky Barnes encarando um mundo sem Steve Rogers. E se antes mesmo do painel o ator Anthony Mackie contou que vai usar o uniforme do Capitão América na série, depois de ter recebido o icônico escudo, no painel a gente descobriu que teremos o retorno de Daniel Brühl, diretamente de Era de Ultron, como o Zemo, devendo se tornar o Barão Zemo dos gibis MESMO, já que ele promete estar com a tradicional máscara roxa e tudo mais.

O restante ficou tudo pra 2021, ainda sem datas 100% confirmadas.

Na série do Loki teremos o Deus da Trapaça e o que rolou com ele depois que sumiu com o Tesseract na volta ao passado dos heróis em Ultimato. Significa, portanto, que a versão do Loki que veremos será aquela ainda mais sacana, a que deu um monte de dores de cabeça para os Vingadores no primeiríssimo filme da equipe. E a série animada What If...?, inspirada nos gibis que conhecemos por aqui como O Que Aconteceria Se...?, vai rolar de fato, com versões alternativas de eventos no MCU e as vozes dos próprios atores dos filmes, que fique bem claro. Mas, no melhor esquema Além da Imaginação, teremos Uatu, o Vigia, como host desta antologia de histórias, com direito ao vozeirão de Jeffrey Wright (Westworld) para o personagem-narrador que apenas pode observar os acontecimentos.

Já em WandaVision, a série do Visão e da Feiticeira Escarlate na qual Paul Bettany, coitado, nem sabe ainda como o sintozóide vai voltar à vida pós-Ultimato, a gente já sabe que teremos interconexões com o novo filme do Doutor Estranho e igualmente o crescimento dos poderes de Wanda. Maaaaaaaas também descobrimos que a série contará com a participação da versão adulta de Monica Rambeau, a garotinha que é filha da piloto Maria no filme da Capitã Marvel, aqui a ser interpretada por Teyonah Parris. Quem lia os gibis e lembra que Monica TAMBÉM foi uma Capitã Marvel antes mesmo de Carol Danvers assumir o posto, digamos que tem motivo pra empolgação aí, né?

E pra finalizar, o que era só boato virou REALIDADE: Jeremy Renner saiu do meio da galera pra contar que, também em 2021, chega ao Disney+ a série Hawkeye. Sim, inspirada na fase de Matt Fraction, uma das melhores coisas já publicadas pela Marvel nos últimos anos SEM QUALQUER DÚVIDA, mostrando a aparição e treinamento de Kate Bishop, a Gaviã Arqueira, substituta de um Barton já meio cansado e de saco cheio do mundo. Se isso não soa exatamente como o Gavião depois da persona Ronin em Ultimato, que agora quer dar atenção pra família e não se importaria em pendurar o arco e a flecha...

MANO DO CÉU. Já tô apaixonado.

Kate Bishop surgindo no MCU. Valquíria saindo do armário. Thor versão feminina. Um herói oriental ganhando espaço. Feiticeira Escarlate enfim sendo reconhecida e ainda trazendo a Monica Rambeau adulta. Uma família de heróis cósmicos repleta de gente fora do padrão homem-branco-hetero-cis. Filme da Viúva Negra. Capitão América negro. E ainda a confirmação de mais Pantera Negra e mais Capitã Marvel.

Esta é basicamente a versão MCU da Marvel que enfureceu os leitores ~tradicionais nos últimos anos, aquela galera do “ai, estragou a minha infância”. E aí fica a pergunta: imagina só como vai ser a configuração dos Vingadores quando eles enfim retornarem ao MCU? Certeza que vai ter gente espumando de raiva.

AINDA BEM. Se for pra deixar esta galera ainda mais enfurecida, eu topo fácil. Pra mim, só manda mais que eu assino embaixo.