Com a execução de Marielle Franco, uma linha foi desenhada na areia. As coisas não são mais como eram vinte dias atrás, nunca mais serão as mesmas. Como serão, também, demoraremos a saber... A única certeza é que vai ser tudo muito difícil, muito dolorido, pouco suportável.
É justamente agora que quem quer que tenha algum tipo de voz deve usá-la, pra que ninguém pense que as coisas ficarão como querem que fique; que todos saibam que vai haver luta, que as coisas não serão assim tão simples quanto diversos cartuchos de bala identificados no chão deixam transparecer.
E é justamente agora que o maior nome do pop nacional se irrita e prefere se posicionar não posicionando, quando uma banda outrora combativa posta a maior bundamolice de que se tem notícia nas redes sociais, ao mesmo tempo em que atrizes, cantoras e artistas gringos tornam Marielle, como disse o jornal, um “ícone global”.
Tudo isso enquanto O Mecanismo estreia no Netflix.
Nesse ASTERISCO, que conta com a estreia de Júlia Gavillan nos microfones ao nosso lado, discutimos não só a importância daquelas pessoas que podemos chamar de INFLUENCIADORAS, de fato, num momento e situação como esses, como também a necessidade de um posicionamento claro e, de preferência, do lado certo da história.
Apertaí o play, ou baixe em .MP3, você que sabe, que o assunto é pesado, mas é importante pra caralho.
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Júlia Gavillan (@JuliaGavillan)
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O Asterisco é produzido em parceria com a Central3 e vai ao ar AO VIVO, toda segunda-feira, 19h, sendo disponibilizado depois em forma de podcast