Já te contaram da vez em que a Audrey Hepburn adotou um cervo? | JUDAO.com.br

Sabe toda aquela coisa MÁGICA da Branca de Neve com os bichos da floresta? Então. :D

Audrey Hepburn é uma dessas mulheres que viraram um ícone atemporal hollywoodiano. Ela chamou tanto a atenção do público durante os anos 50 e 60 que chegou a ter CINCO filmes com a sua presença lançados em apenas um ano. Além de ter sua atuação e beleza super exaltadas, ela também coleciona umas histórias bem legais, como quando organizou e dançou em apresentações para arrecadar fundos para a resistência antinazista na Segunda Guerra Mundial ou quando ela contou que se alimentava de bulbos de tulipa nesse período e acabou ganhando uma espécie em sua homenagem anos depois. Mas dessa vez vamos falar de algo bem mais leve — uma história sem final certo, tem um início e meio TÃO bonitinhos que merece ser contada! <3

Em 1958, Audrey gravou o filme A Flor Que Não Morreu. Ela fez o papel da Rima, uma mocinha virgem, intocada e integrante de uma tribo das ~misteriosas florestas da Venezuela~. Ela se apaixona por um viajante que passa por ali e, juntos, vivem um romance beeeem no estilo José de Alencar. Como boa protagonista de uma história assim, ela tem uma conexão mágica com a natureza. Nesse cenário bucólico, ela é sempre seguida por uma pequena corça, que — você leu primeiro aqui! — é a fêmea do cervo.

ACONTECE que o treinador do bicho sugeriu à Audrey que levasse a filhotinha chamada Pippin pra casa (anos 50, né? :P) para que elas desenvolvessem um laço e isso facilitasse as gravações. Hepburn topou e deu à ela um novo lar. E o que rolou em seguida foi algo meio… mágico (sim, é agora que cenas de A Branca de Neve aparecem na sua cabeça) e as duas se apegaram MUITO rápido. As pessoas ficavam encantadas e jornais reportavam a situação descrevendo como o animal parecia ser um cachorrinho ou gatinho fiel à atriz. Ao Bulletin, ela disse que sentia uma conexão muito forte. “Eu me apaixonei por ela! Não sei o que será de mim quando as gravações acabarem” disse a atriz, que apelidou o animalzinho de Ip. O repórter ainda descreve: “A corça de 5 meses segue Audrey pelos estúdios da MGM e a atriz abraça o animal como se fosse seu filho.”

Ela ficava TANTO tempo com Pippin que o fotógrafo que registrava sua carreira, o FODÃO de Hollywood Bob Willoughby, eternizou alguns momentos das duas. Elas iam ao mercado, passeavam pela rua e inclusive dormiam juntas. Para um especial sobre Audrey da revista LIFE feito em 2008, ele mostrou algumas fotos inéditas da época e contou sobre lembranças queridas: “Os frequentadores de Beverly Hills costumavam ser blasés sobre o que viam, mas Audrey sendo seguida pela cidade por uma criatura tão adorável fazia todo mundo parar.”

Curiosamente, depois de tudo, ninguém sabe ao certo o que aconteceu com Pippin. Apesar dessa grande amizade, Hepburn nunca mais foi vista com ela depois do término das gravações do filme. Existe aquela explicação lógica, né: o animal precisou ser devolvido ao treinador, MAS alguns fãs acham ela teria tentado ficar com Pippin e só rolou essa separação porque Mr. Famous, cachorrinho da Audrey, ficou enciumado demais.

Bem... Não dá pra negar um pedido de um doguinho, né? :)