Nerve estreou essa semana no Brasil e nos inspirou a buscar outros filmes em que a galera faz algumas maluquices pra ficar famosa, rica, livre ou qualquer coisa assim :)
Em Nerve: Um Jogo Sem Regras, Vee Delmonico vive uma vidinha comum, tá lá prestes a ir pra faculdade, sem muitas aspirações ou sonhos do que fazer dali pra frente — quer dizer, no máximo ela quer ir pro outro lado do país pra estudar, o que sua mãe não é muito a favor. Mas aí que ela descobre o tal do Nerve, um jogo que a GALERINHA TOP tá curtindo. Um jogo que a tira do seu próprio mundo e a joga nas ruas, cumprindo tarefas que os tais OBSERVADORES exigem. Tudo parece bacana, exótico, divertido. Até que dá merda. Porque, gente, é cinemão. Tem que dar merda pra ter filme, né?
Essa coisa do jogo que vira realidade e depois se transforma numa ameaça à vida do protagonista, manipulado por todos os lados, é tema recorrente em Hollywood. Em drama, comédia, ficção científica, terror. Vale de tudo. Um expediente que às vezes funciona, às vezes não. Mas tá na prateleira, pros roteiristas tirarem da manga mais uma vez quando julgarem necessário.
Aliás, “julgar” aqui pode ser até uma palavra chave... :P
Aproveitando a estreia do filme, demos aquela fuçada nas nossas memórias pra mostrar pra vocês alguns desses outros filmes que mostram aquele CLÁSSICO das taglines de filmes, “até onde você iria por alguma coisa”? :D
Let’s play a game!
| O Sobrevivente (1987)
De longe, um dos meus filmes favoritos do Arnold Schwarzenegger. Ele interpreta Ben Richards, um homem injustamente acusado de um crime que não cometeu, aquela coisa. Mas, depois de seu julgamento, a condenação não o leva pra cadeia, mas sim para uma espécie de arena. Um game show no qual ele deve competir se quiser sair com vida. Um sujeitinho escroto e amarelo de nome Mojo adoraria esta trama.
| O Alvo (1993)
Todo mundo fala de O Grande Dragão Branco e Kickboxer, mas se esquecem deste clássico da filmografia de Jean Claude Van-Damme, dirigido por ninguém menos do que John Woo.
Uma mina chega em Nova Orleans em busca do papai desaparecido. A última pista que ela tem é que seu velho foi parar por lá. Então, ela contrata um guia chutador de bundas (quem, quem, QUEM?) para ajudá-la na busca, mas descobre que o paizão pode ter sido arrastado para um jogo de gato e rato no qual um bando de milionários se divertem...
| Jumanji (1995)
Dois moleques que encontram um jogo de tabuleiro mágico resolvem jogar o dito cujo — e acabam libertando um sujeito que estava ali preso há décadas (no caso, um tal de Robin Williams, saudoso), além de uma porrada de bicho. Eles terão que finalizar o jogo pra impedir que a porra toda se espalhe e acabe transformando a cidade num zoológico.
| Cubo (1997)
Genial mistura de drama e thriller, um filme de baixo orçamento cuja ideia é simplesmente sensacional em sua simplicidade e brilhante na execução. Alguém arrancou sete estranhos de suas vidinhas mundanas e meteu todos em um misterioso cubo. Todos eles concordam que devem sair. Mas este jogo é repleto de armadilhas que eles não sabem bem como driblar sem que alguém se foda bonito.
| Vidas em Jogo (1997)
Talvez um dos melhores filmes do diretor David Fincher e que, infelizmente, acabou ficando pouco conhecido. No dia em que completa 48 anos, o banqueiro ricaço Nicholas Van Orton (Michael Douglas) reencontra seu irmão porra-louca Conrad (Sean Penn), há muito sumido. Nas mãos, ele traz o cartão de uma empresa que oferece entretenimento “incomum” para quem tem grana. Nicholas entra na jogada. E sua vida vira uma piração de idas e vindas perigosas, como provas de um jogo, que ele não sabe bem se são fantasia ou realidade.
| eXistenZ (1999)
Filmaço incompreendido do diretor David Cronenberg. Allegra Geller (Jennifer Jason Leigh), a maior game designer do mundo, está testando seu novo jogo de realidade virtual, eXistenZ, com um grupo de jogadores. Mas ela acaba sendo atacada por um assassino fanático – e foge com um jovem trainee de marketing, Ted Pikul (Jude Law). De posse de um aparelho orgânico que contém a única cópia do jogo, ela convence o sujeito a instalar a bagaça em seu próprio corpo para testar. O jogo se mistura com a vida real e, numa aventura bem estranha, não dá pra saber bem sob a perspectiva de quem eles estão jogando.
| Battle Royale (2000)
Vamos falar de Jogos Vorazes? NÃO! Vamos falar do filme baseado num livro japonês e numa série de mangás que, segundo os fãs da arte nipônica, teria sido a fonte de inspiração para as aventuras de Katniss.
Estamos em um Japão que mais parece um estado policial. De tempos em tempos, dezenas de alunos de alguma escola secundária são selecionados aleatoriamente para lutar entre si até que somente um sobreviva. O que seria um “experimento científico” acaba se tornando uma atração, transmitida pela TV e tudo mais.
| Tá Todo Mundo Louco! (2001)
Aquele tipo de filme que todo mundo já deve ter visto na Temperatura Máxima, domingão global. Um elenco de estrelas (Cuba Gooding Jr., Seth Green, Whoopi Goldberg, Rowan Atkinson, Jon Lovitz) cede à tentação de uma fortuna oferecida por um milionário fanfarrão (John Cleese) que cria um jogo, uma corrida contra o tempo repleta de pistas nos lugares mais improváveis. Muita confusão para esta turminha do barulho!
| Jogos Mortais (2004)
O primeiro de uma franquia de terror gigantesca que, muito provavelmente, você já conhece. Um serial killer doidão escolhe vítimas aleatórias e as coloca em situações-limite, num jogo mortal (viu o que eu fiz aqui?) cujo objetivo é forçá-las a fazer escolhas que vão servir para colocar suas existências em perspectiva. Ou, pelo menos, era esta a ideia do Jigsaw até o momento, né...
| Zathura – Uma Aventura Espacial (2005)
O mesmo esquema de Jumanji, só que no espaço. É um jogo antigo, de tabuleiro, com uma pegada meio Flash Gordon. Os meninos encontram, começam a jogar, a casa deles vai parar no espaço, uns alienígenas atacam a molecadinha, aparece um astronauta maluco (que, no caso, não é o Robin Williams). Pra acabar com a ameaça, o que eles precisam? Terminar o jogo, claro!
| Corrida Mortal (2008)
Condenados? Sim, temos aos montes nesta lista. Toma mais um aqui: Jensen Ames (Jason Statham), forçado pela instituição prisional a competir no esporte mais popular deste mundo futurista pós-industrial. No caso, uma corrida de carros na qual os prisioneiros devem usar de toda a brutalidade para passar uns por cima dos outros se quiserem chegar à vitória e a uma eventual liberdade, no caso.
| Gamer (2009)
No futuro, existe um jogo de controle da mente. Sujeitos condenados à morte são forçados a batalhar em uma ambientação que parece meio Doom, um monte de armas de grosso calibre e miolos espalhados pra tudo quanto é lado. Um moleque que é FERA no jogo controla Kaine, o brutamontes interpretado por Gerard Butler. Ele tem que sobreviver a 30 sessões do jogo se quiser sobreviver. Mas claro que vai dar bosta. Porque sempre dá.