Estudo mostra que mulheres que assistem a Arquivo X se interessam mais por ciências exatas (e acabam trabalhando com isso)
“Quando eu tinha nove anos, Star Trek apareceu na TV. Eu assisti e saí correndo pela casa gritando ‘Vem aqui, mãe, todo mundo, venham rápido, tem uma mulher negra na televisão e ela não é uma empregada!’ Eu soube, ali, que eu poderia ser qualquer coisa que quisesse.”
Essa é uma história LINDA contada por Whoopi Goldberg e que gosto de usar como exemplo para falar sobre representatividade na mídia. A Tenente Uhura foi também par do Capitão Kirk no primeiro beijo interracial na televisão da história dos EUA, então CALCULA o tamanho do valor dela na cabeça de meninas negras que a assistiam.
E aí que a 21st Century Fox recentemente encomendou um estudo relacionado a outra personagem BEM importante (e incrível): Dana Scully, de Arquivo X. Que a agente do FBI, médica legista, de papel tão relevante quanto o de seu parceiro, Fox Mulder, influenciou suas espectadoras, era certeza.
A gente só não sabia quanto.
De acordo com o estudo, que você pode ler completinho aqui, 63% das mulheres que assistiam a Arquivo X regularmente sentiram interesse pelas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Elas eram 50% mais propensas a ter escolhido trabalhar com isso e dois terços das cientistas que participaram da pesquisa disseram que Scully era sim um exemplo pra elas.
PÁ. Não é novidade alguma, mas isso mostra que produtos midiáticos fazem diferença MESMO na imagem pessoal e escolhas de vida. E que, quanto mais diversos forem os personagens apresentados ao público em produções, mais pessoas vão poder contar histórias parecidas com aquela da Whoopi. <3
Aí embaixo tem um vídeo explicando com mais detalhes o Efeito Scully, incluindo depoimentos da própria Gillian Anderson e outras mulheres que se inspiraram, de um jeito ou de outro, na personagem. Só apertar o play!