Porque, depois de passar três dias tentando derrotar aquele imenso dragão vermelho, qualquer um ficaria louco ao descobrir que não conseguiu salvar o jogo para recomeçar dali…
Fala sério: a vida não seria mais fácil para todo mundo se a gente tivesse um save point sempre à disposição? Você sabe, aquela localização especial em um jogo de videogame na qual um jogador pode salvar manualmente o seu progresso. Agora imagina isso na vida real? Se você tivesse um save point bem ali, antes de começar aquela prova dos infernos, poderia voltar a ele caso fracassasse miseravelmente e tentar de novo, mais descansado, com a cabeça no lugar. Não ia ser lindo?
(Tá certo, há quem acredite que a vida é um grande videogame e que, quando vamos dormir, estamos na verdade fazendo uso de um save point. Mas não vamos entrar neste mérito aqui para evitar um momento Matrix.)
Como as plataformas evoluíram bastante desde os primeiros jogos eletrônicos, lá na década de 1970, tanto a memória de processamento quanto a de armazenamento tiveram que se adaptar. Os jogos foram ficando maiores, mais complexos, demorando mais tempo para serem terminados. Isso levou, naturalmente, a uma demanda por guardar aquele progresso do jogador na trama do jogo caso ele resolvesse terminar de jogar num outro dia – ou então, caso o personagem do sujeito morresse. Como assim, ele teria que começar do início, tudo de novo?
Embora as formas mais comuns de fazê-lo sejam mesmo as localizações previamente determinadas chamadas save points, existem jogos que permitem que o jogador possa salvar a qualquer momento (em alguns casos, às vezes até com o recurso de um quick saving, com uma única combinação de teclas). Em outros, boiada pura, eles fazem isso automaticamente, sem que você precise se preocupar. Mas outros jogos não te dão assim tanta facilidade – e só permitem salvar, por exemplo, uma única vez. Use com sabedoria.
O mais legal é quando os game designers tratam estes save points como elementos criativos, integrados à história do jogo – como esquecer das máquinas de escrever em Resident Evil? Dos brutais símbolos nas paredes em Silent Hill 2? Dos diários/papiros utilizados em grande parte dos RPGs? Ou dos objetos típicos de cada época, que foram evoluindo dentro da franquia Grand Theft Auto (GTA) – de fitas cassete a disquetes, passando por CDs e chegando aos smartphones. E quando os desenvolvedores resolvem sacanear o jogador, então, vira uma mistura de surpresa, indignação e curtição. Em Chrono Trigger, o castelo de Magus tem os seus save points falsos, que se forem usados podem atrair o inimigo para a batalha. E no cultuado Final Fantasy VII, um save point dentro de um parque de diversões força o coitado do jogador a gastar alguns créditos se quiser usá-lo – afinal, é preciso pagar entrada, não é mesmo? :)
Usar um save point é difícil, quase impossível, quando a sua casa passa por um apagão. Caiu um temporal, faltou energia repentinamente, rolou um daqueles picos de tensão e todos os aparelhos elétricos e eletrônicos – incluindo o seu pobre videogame – desligam sem que você tenha tempo de pensar? A vontade de chutar a primeira mesinha à sua frente é inevitável. Para isso, um bom nobreak seria uma excelente solução, não?
Um equipamento como o BZ600, da linha de nobreaks da APC by Schneider Electric (escolha.apc.com/, #ficaadica), protege seu equipamento e ainda te dá um tempinho, mantendo o console/PC ligado sem energia pelo menos até que você chegue ao save point mais próximo.
Afinal, é o que dizia o velho ditado: é melhor correr e viver (ou, no caso, guardar suas vidas, créditos e artefatos) para lutar um outro dia.