Fomos até o Rio de Janeiro pra conversar com Rodrigo Santoro, o diretor Carlos Saldanha e Carlinhos Brown e Sergio Mendes, que falam da importância do filme pro país, cantorias, seres humanos e os MALDITOS MUPPETS. :D
Calor. Pra caralho. MUITO. Um simples resumo do Rio de Janeiro na maior parte do ano, mas também o que enfrentamos por lá, no Parque Lage, onde passamos uma tarde bastante agradável pra entrevistar Rodrigo Santoro, o diretor Carlos Saldanha, Carlinhos Brown e Sergio Mendes sobre Rio 2.
O filme, que surgiu como uma vontade do diretor de mostrar o seu país, ganha agora uma sequência que deixa essa coisa de mostrar o Brasil um pouco mais de lado, se tornando mais musical, mais educativo e, de uma certa maneira, portanto, infantil. “Nós não fizemos com essa intenção, mas ele tem um apelo educativo porque você tem os filhos. E a gente fala do meio ambiente de uma maneira mais acessível, sem ir tão a fundo”, disse Carlos Saldanha ao JUDÃO.
Agora, Blu, Jade, seus filhos, amigos e o sensacional vilão Nigel vão pra AMAZÔNIA (o filme só começa no Rio, aliás), onde enfrentam aqueles problemas de desmatamento, santuário de animais, malditos humanos e essas coisas. “O Brasil é só um cenário”, disse o diretor. Pra ele, não importa onde a história se passa, e sim os personagens — são eles e suas perspectivas que definem pra onde vamos. “É com eles que a gente define se vamos pra outro lugar do Brasil, se voltamos pro Rio ou se vamos pra outro país”, disse.
Aí embaixo tem a entrevista completa, recheada de SUOR e com o diretor contanto quão mais fácil é, pra ele, contar suas histórias hoje em dia, dublagem, bichos e o OSCAR – será que o Carlos Saldanha ODEIA os Muppets?
Bom, quem com certeza odeia os Muppets — ou pelo menos odiou por uns 15 segundos — foi Sergio Mendes, que compôs, ao lado de Carlinhos Brown, as músicas dos dois filmes. No Oscar 2012 apenas duas canções concorreram ao prêmio de Canção Original: “Real in Rio”, dos Brasileiros, e “Man or Muppet”, de Os Muppets. Quando Will Ferrell e Zach Galifianakis anunciaram que a música vencedora era a OUTRA, Mendes contou que SIM, sentiu aquele ódio escorrer entre o sorriso amarelo, pensando que poderia ser ELE por lá.
SENSACIONAL ver alguém deixar de lado o “só de estar lá já tava feliz”. Imagina o Leonardo DiCaprio o que tem pra falar? :D
Na entrevista, que você pode assistir inteira aí embaixo, Sergio Mendes ainda fala sobre como é que eles conseguiram transformar a fanfarra da Fox em SAMBA e acompanha, comigo e com a cara de ponto de interrogação Sergião, Carlinhos Brown SUMMONAR Caetano Veloso e Gilberto Gil ao (não) responder sobre o quão importante ele acha que Rio 2 é pra mostrar nosso país lá fora. Genial. :D
“Seja bem-vindo à minha sauna particular”. Foi assim que Rodrigo Santoro me recebeu, já mais de 18h, para a sua anti-penúltima entrevista do dia. O cara estava DERRETENDO, preso há horas naquela que provavelmente era a sala mais quente de todas, mas sem deixar de ser sensacional e profissional ao extremo.
“Só faltam duas, né? Então vamo lá”. Criador do que ele chamou de Passarinhês, o idioma que usa no filme pra conversar (ou achar que conversa) com os pássaros, Rodrigo assobiava esperando pelo “ok” da equipe de filmagem. Mas ele é o único, ou um dos únicos, personagens que não cantam em todo o filme. “E eu não sei por quê! Eu adoro cantar”. E assobiou, se perfez... Grande momento musical. :D
Rodrigo, em mais um papel Hollywoodiano, contou também pra gente o porque de ele gostar TANTO de interpretar o Túlio — e, ainda que sem querer, nos deu uma aula de como ser uma pessoa legal. NÃO QUE PRECISASSE, depois de ter a chance de entrevistá-lo três vezes... Mas vale a pena acompanhar.
Só apertar o play! :)