“We don’t do good television, we do the news!”, disse Mackenzie McHale no segundo episódio de The Newsroom, com o que enfim Will McAvoy resolveu concordar no início da terceira e última temporada da série. Parece besteira, mas pra muita gente “boa TV é TV que dá audiência” — principalmente praquele pessoal de gravata cheio de dinheiro nos bolsos.

Nossa missão com The ALL NEW NEW Judão é bastante parecida com essa. Não queremos ter audiência só pra ter audiência. Desde o início desse ano, nossa busca é por uma relação mais profunda com o nosso público — profunda mesmo, láááá dentro do cérebro, ativando ao máximo o senso crítico de cada pessoa que perde seu tempo pra acompanhar as coisas que escrevemos diariamente.

Queremos mostrar que as coisas não são binárias, pretas e brancas. Há muito mais do que cinquenta tons de cinza em quase todas as situações. Queremos informar, queremos opinar e, acima de tudo, queremos mostrar o quão rica é essa tal de cultura pop.

Pra muita gente é coisa de criança, de adulto que não cresce. Pra nós, é a coisa mais importante do mundo, entre as que menos e as que mais importam. É a nossa única preocupação, é a nossa missão.

Desde o início do ano, com o anúncio da Comic Con Experience e, logo na sequência, da Brasil Comic Con (que, aliás, foi confirmada em um furo nosso), temos seguido bem de perto cada passo da organização de ambos os eventos. Foram várias horas ao telefone, discussões, investigações, propostas indecentes e, principalmente, de jornalismo, puro e simples — contando história, reportando as notícias. “A quem interessa a Batalha das Comic Cons?”, nos perguntaram uma certa vez. A resposta é bem simples e um tanto óbvia: a todos nós, pessoas que curtem e fazem a cultura pop.

Nessa semana que passou, publicamos as que talvez sejam as matérias mais importantes do ano, aqui no JUDÃO. Falamos da importância que esse evento passou a ter para a cultura pop nacional, dos grandes poderes e responsabilidades que uma convenção desse porte passa a ter no exato momento em que abre as suas portas, de quão sensacional é ter contato direto com aquelas pessoas que te ajudam a sonhar, de quão difícil (e importante!) é ter aquelas coisas que você vai passar mais de um ano comentando com todo mundo, se lembrando e não podendo mostrar nada e, é claro, das coisas que você muitas vezes só tem a chance de comprar por lá.

Contamos também de como a comic con serve pra encontrar tanto velhos amigos, quanto aquelas pessoas que julgamos ser absolutamente inatingíveis — e ainda mostramos um monte de foto gigante do evento. :)

Eu sei que sou suspeito pra dizer, mas se você não acompanhou essa nossa cobertura, arranje uns minutos do seu dia pra ler tudo o que escrevemos.

Pã pã pãããã! (Thiago Borbolla / JUDAO.com.br)

Como editor-chefe do JUDÃO, tenho orgulho IMENSO da equipe que passeou pelo São Paulo Expo durante os quatro dias de Comic Con Experience, outros dois no Centro de Eventos Pro Magno, dentro da Brasil Comic Con e uma tarde na Santos Comic Expo. De toda a canseira, dos joelhos doloridos e correria. Tenho orgulho porque assumimos um papel que poucos podem, querem ou mesmo tem coragem de assumir na cultura pop Brasileira.

Nossa missão com a cultura pop, especialmente a do Brasil, não acabou agora. Seguiremos a semana que vem entrevistas e artigos sobre o que vimos e ouvimos lá dentro e, é claro, enquanto esperamos as próximas edições dos eventos, fazendo muito mais do boa internet: fazendo notícias.

Vamo aí com a gente? :)