Uma linha do tempo pra acompanhar os filmes clássicos de Drácula, Frankenstein, Lobisomem e companhia limitada, se se preparar pra se jogar no vindouro Dark Universe
Uns tantos anos antes dos famigerados universos cinematográficos compartilhados terem se tornado a maior febre do cinema, nos anos 1930, a Universal Pictures revolucionou a sétima arte, e o cinema de terror, construíndo a franquia que hoje todo mundo conhece como Monstros da Universal, ou Universal Monsters como dizem os ingleses, durante a chamada Era de Ouro do estúdio.
Com o final da Primeira Guerra Mundial, durante a década de 1920, o terror invadiu os palcos das salas de teatros dos Estados Unidos. Produções como The Bat, The Monster e The Cat and The Canary começaram a ser encenadas e fazer um baita sucesso até que, em 1927, uma certa adaptação de um livro do irlandês Abraham Stoker entrou em cartaz na Broadway, assustando e arrebatando o público de vez. Drácula, produzido por Horace Liveright e estrelado por um ator húngaro chamado Béla Ferenc Dezsõ Blaskó, ou Bela Lugosi pros mais chegados, a peça faturou cerca de US$2 Milhões em bilheterias.
O sucesso da adaptação, somada a forte influência do expressionismo alemão, a crise econômica do pós-guerra e multiplicado pelo desejo ávido da audiência no horror como válvula de escape ou retratação metafórica dos pesadelos da violência e angústia reprimidas, resultou na equação perfeita para incentivar uma nova geração de produtores em se arriscar em uma nova tendência em Hollywood: o cinema de terror.
Foi nesse cenário que Carl Laemmle Jr., filho e herdeiro do sujeito que criou a Universal Pictures, que assumiu o estúdio em 1928, resolveu levar Drácula dos palcos para as telas em 1931 – seguindo os passos de seu pai que, na década anterior, havia se aventurado durante o cinema mudo adaptando O Corcunda de Notre Dame (1923) e O Fantasma da Ópera (1925) – e deu o pontapé inicial no ciclo dos famosos Monstros da Universal, que resultou em 30 filmes lançados durante duas décadas, tendo o Gill-man, a criatura de O Monstro da Lagoa Negra, como seu último representante.
Prestando mais um serviço de utilidade pública DAQUELES e aproveitando a estreia de A Múmia e o início do tal Dark Universe, o JUDÃO montou uma timeline em ordem cronológica para você ficar por dentro dos filmes da Era de Ouro dos monstros da Universal, antes de embarcar no completamente reformulado Dark Universe, que pretende repaginar essas criaturas que fizeram o cinema de terror (e o estúdio!) ser o que ele é hoje em dia.
Sem dúvida, Drácula é o que podemos chamar do über clássico do cinema de terror. Dirigido pelo rei do grotesco, Tod Browning, e interpretado por Lugosi com toda sua deliciosa canastrice, sotaque carregado e olhar penetrante, foi o responsável, em 1931, por colocar no imaginário popular a figura do conde aristocrata vestido com sua longa capa negra, cabelo besuntado de TRIM penteado para trás, e todo seu charme europeu galante, hipnotizando as jovens virginais e transformando sua necessidade vital por sangue em um ato quase sexual, combatido pelo seu eterno e intrépido nêmese, o Dr. Abraham Van Helsing, e introduziu a famosa capacidade metamorfa de se transformar em morcegos ou lobos. Também foi lançada na mesma época uma versão em espanhol para o deleite do público latino em ouvir o Conde falando “yo soy Dracula!”.
“Eu sou um ator, não um espantalho!”. Com essa frase, Lugosi, à beira do estrelato, recusou o papel do monstro em Frankenstein, o filme seguinte da Universal onde Carl Laemmle Jr. chamou o diretor James Whale para adaptar o livro de Mary Shelley e deu o que deu em sua carreira. Nisso, o jovem ator britânico Boris Karloff foi quem acabou sentando na cadeira do lendário maquiador Jack Pierce e a criatura ganhou vida com sua aparência icônica de cabeça achatada, braços alongados, cicatrizes, os pinos no pescoço e a roupa larga e esfarrapada com botas de asfaltador.
Whale também introduziu aqui o arquétipo do cientista louco definitivo, o ajudante corcunda e as máquinas elétricas que deram vida à experiência cadavérica do Dr. Victor Frankenstein.
Depois dos sucessos estrondosos de Drácula e Frankenstein, era a vez da múmia ser o mais novo monstro a ser alçado ao panteão da Universal. O momento era propício, já que em 1932 fazia apenas 10 anos que o túmulo de Tutancâmon havia sido descoberto e os jornais apareciam frequentemente repletos de matérias sensacionalistas culpando a maldição da múmia a cada pessoa envolvida na escavação que morria ou adoecia. Karloff mais uma vez abocanhou o papel principal, dando vida a um sacerdote do Egito Antigo mumificado vivo, dirigido pelas lentes de Karl Freund, fotógrafo alemão responsável por Metrópolis de Fritz Lang, e novamente com as ataduras aplicadas por Jack Pierce.
Baseado no livro de H.G. Wells, Carl Laemmle Jr. novamente recruta o diretor James Whale e conta com os efeitos especiais de John P. Fulton, John J. Mescall e Frank D. Williams, um DESBUNDE para a época, ao utilizar técnicas de trucagem, sobreposição e fios para puxar as roupas do ator Claude Rains e até mesmo uma técnica avó do chroma key, em cenas que o intérprete do vilão usa um veludo negro em um fundo escuro.
O papel título também foi oferecido para Karloff, que recusou pela tentativa em diminuir o seu salário. E a mocinha é interpretada por Gloria Stuart, a Rose velhinha de Titanic, aqui com 23 anos.
Indiscutivelmente o melhor filme de todos da Era de Ouro dos monstros da Universal. Levou quatro anos para que o estúdio conseguisse convencer o diretor James Whale a dirigir a continuação de sua obra prima, só topando embarcar no projeto se tivesse controle irrestrito sobre o filme, possível apenas graças às férias do produtor Carl Laemme Jr. na Europa durante as filmagens.
Quase uma tragédia grega, o pathos do monstro de Frankenstein, novamente vivido por Karloff, nos traz a criatura como um produto do meio hostil que vive, deformado, rejeitado, caçado, angustiado e perturbado, em busca de uma companheira, surgindo aí uma nova criatura visualmente tão impactante quanto o monstro original, dando origem a uma personagem feminina icônica do cinema de horror – e que diabos, do cinema como um todo! – na figura eternizada pela atriz Elsa Lanchester e sua longa mecha branca no cabelo em pé.
Apesar de O Lobisomem ter imortalizado o monstro licantropo mais famoso da Universal, O Homem Lobo, ou O Lobisomem de Londres, foi a primeira aparição da criatura peluda que se transforma nas noites de lua cheia dentro do estúdio.
Além disso, a maquiagem de Jack Pierce parece ter servido como um laboratório para o clássico lançado somente seis anos depois, e no campo dos efeitos especiais, utilizou os primórdios da técnica de trucagem de imagens e sobreposição para mostrar a metamorfose de homem em lobo.
Junto de A Noiva de Frankenstein, lançado no ano anterior, A Filha de Drácula inaugurou uma tendência da Universal de investir em sequências intermináveis para seus monstros utilizando-se de todos os graus de parentesco possíveis. A Condessa Marya Zeleska, que, bem, sabemos de quem é rebenta, com todo seu requinte gótico interpretada pela bela e enigmática Gloria Holden, desenvolve aqui um aspecto bem interessante, tendo-se em vista que estamos falado de um filme da década de 30 com todos os padrões moralistas da época: a bisexualidade, mesmo que de forma implícita e velada, algo hoje tão comum na figura do vampiro.
Foi a vez de outro parente dar título a um novo filme da famosa criatura, aplacando a insaciável vontade da Universal em explorar seus monstros até o bagaço e continuar faturando alguns trocados em cima deles.
Sem James Whale na direção e sem os Laemmle na produção, que perderam o controle do estúdio, Karloff volta ao papel da criatura pela última vez, agora mais cruel e inteligível que em relação aos filmes anteriores, sem demonstrar aquele toque de compaixão, inocência e incompreensão que rondava sua imagem e, vejam só como o mundo dá voltas, atuando ao lado de Bela Lugosi – que nessa altura do campeonato já estava na pindaíba, precisando pagar as contas e o vício em morfina – interpretando o corcunda Ygor, em um papel secundário.
Além disso, Basil Rathbone e Lionel Atwill, dois atores clássicos do gênero na época, também estão no elenco.
Primeira de muitas sequências de O Homem Invisível (assim como aconteceu com todos os monstros) trouxe ao papel do vilão ninguém menos que o DEUS Vincent Price em comecinho de carreira, mesmo quase não o vendo em cena (sem trocadilho não, gente, ele só aparece mesmo na cena final que dura três minutos), é ele quem está pro trás do CGI jurássico e empresta sua característica voz ao personagem. Aliás, os efeitos especiais, do trio John P. Fulton, Bernard B. Brown e William Hedgcock foram até indicados ao Oscar!
Não estamos falando de Susan Storm aqui, não, mas sim do terceiro filme da franquia, lançado inclusive no mesmo ano de A Volta do Homem Invisível.
Bem, na verdade é muito mais uma screwball comedy, subgênero famoso durante a época da Grande Depressão, espécie de “guerra dos sexos” com uma pitada de humor pastelão, destoando completamente dos demais filmes de monstros góticos do estúdio. John P. Fulton ganhou mais uma indicação ao Oscar de efeitos especiais, dobradinha com seu trabalho anterior.
Chegou a vez do monstro enfaixado começar a virar carne de vaca egípcia nas mãos da Universal. Sem o charme do original, sem Karloff no elenco, sem o interesse pela tal maldição da múmia que rondava os jornais e principalmente, com a visível decadência e queda de público dos filmes de terror, A Mão da Múmia parece mais um proto-slasher com a criatura mofada coberta de ataduras estrangulando as pessoas por aí. Pelo menos temos a múmia mais tempo em cena – trabalho excelente de Jack Pierce – uma vez que no original, contamos apenas com um vislumbre do vilão em sua forma mumificada.
Depois de Drácula, Frankenstein, Homem Invisível e A Múmia, a Universal apostou no peludo para despontar como o novo ícone do horror, interpretado por Lon Chaney Jr., que resolveu seguir o legado deixado por seu pai, “O Homem das Mil Faces”.
O loser Larry Talbot é atacado por um lobisomem (que na verdade é Bela Lugosi fazendo a ponta como um cigano criativamente chamado de… Bela!) e está fadado a se transformar na criatura uivante embaixo da maquiagem de Jack Pierce em um trabalho estupendo, criando a imagem icônica do monstro que ficou pra sempre no imaginário popular.
A fita também foi responsável por ditar algumas das regras básicas da licantropia no cinema, como prata sendo seu ponto fraco, a transformação em noites de lua cheia, a maldição transmitida pela mordida e o pentagrama como o símbolo do lobo.
O Fantasma de Frankenstein já é o quarto da série... É tipo Sexta-Feira 13, A Hora do Pesadelo e Jogos Mortais da época!
Primeiro em que Karloff não interpreta o monstro, papel herdado por Lon Chaney Jr., mas com Lugosi de volta, reprisando o corcunda Ygor, que em determinado momento terá seu cérebro transplantando no monstrengão por um cientista louco, dando origem a uma criatura de Frankenstein inteligente, perversa e falando com sotaque húngaro. :D
Aqui já temos a certeza absoluta que não existiam mais histórias para se contar, somente repetindo as mesmas fórmulas e argumentos, só que em situações diferentes, A Tumba da Múmia é uma sequência direta do anterior, e os primeiros DOZE minutos do filme são perdidos mostrando exatamente uma retrospectiva de A Mão da Múmia. Esta foi a vez de Lon Chaney Jr. viver o vilão, após dar vida ao lobisomem e ao monstro de frankenstein. Também é a primeira vez que o bolorento sai do Cairo e ataca os EUA. Aliás, o filme faz uma sutil propaganda ideológica militar, elemento comum utilizado pelo cinema americano durante aqueles anos da Segunda Guerra Mundial.
Falando em propaganda ideológica do cinema americano durante a 2a Guerra Mundial, meteram o Homem Invisível em sua mais nova sequência na Alemanha, no meio do front pós-ataque a Pearl Harbor, como o neto do cientista original usando a fórmula da invisibilidade para acabar com os nazistas, retratados de forma caricata como bufões incompetentes.
Também conhecido como Espião Invisível ou O Agente Invisível Contra A Gestapo, abocanhou mais uma indicação ao Oscar de efeitos especiais.
A casa de todos os monstros resolveu fazer um crossover entre duas das suas mais famosas criaturas e mostrar o que é um universo cinematográfico conectado mais de 50 anos antes do Nick Fury falar sobre uma tal “Iniciativa Vingadores”.
Lon Chaney vive o lobisomem e ora, ora, quem diria, Bela Lugosi interpreta a criação do Dr. Frankenstein. Topou ser um “espantalho” então?
Continuação direta de O Lobisomem, mas que também segue os acontecimentos de O Fantasma de Frankenstein (apesar de um erro grotesco de continuidade) é um filme divertidíssimo com Jack Pierce, como de praxe, mandando muito bem tanto na aparência do homem lobo, quanto do grandalhão.
Depois de eternizado por Lon Chaney (o pai), quase vinte anos antes, a Universal refilma a adaptação do livro de Gaston Leroux como um nababesco musical em Technicolor (sendo o primeiro e único filme colorido do ciclo). Durante a Segunda Guerra Mundial, a plateia não estava nem um pouco a fim de ver mais terror nas telas, por isso a mudança de tom, trocando toda a complexidade, sofrimento e pavor do personagem principal para uma produção com altas doses de alívio cômico, explosão de cores, figurinos, coreografia e pelo menos umas três ou quatro encenações intermináveis de ópera enxertadas no meio do filme.
Agora Lon Chaney Jr. pode dizer que interpretou todos os monstros da Era de Ouro da Universal, fazendo o papel de vampiro mor em O Filho de Drácula. Isso mesmo não havendo nenhuma prole masculina de Vlad e, durante toda a película, o personagem vampírico é retratado como se fosse o Conde Drácula em pessoa... Ou Alucard, um anagrama para seu nome, mas NUNCA citado como filho do dito cujo. Enfim…
Com a queda vertiginosa da qualidade e público, os efeitos especiais são os piores possíveis, do naipe de morcegos de borracha amarrados por fios de arame, que se transforma no Drácula em um corte seco. Fora o figurino cafona e o bigodinho de gaiato de Chaney.
Último filme da franquia inspirada por H.G. Wells. Robert Griffin, o vilão da vez, apesar de seu sobrenome, não tem nenhuma relação de parentesco com o cientista do filme original e, diferente dos demais, é o único que consegue se reverter para a versão “visível”, por meio de transfusão sanguínea de outra pessoa.
No final, ele é detido e morto por um CACHORRO (???!!!) que assim como o personagem título, também buscava vingança, essa pelo assassinato do seu dono. Osso duro de roer!
Aquele momento em que você já não aguenta mais os filmes da múmia.
Há três mil anos nessa vidinha miserável, enrolado em gaze e sendo ressuscitado toda vez por uma seita de malucos, a criatura sai se arrastando com suas ataduras por aí e estrangulando a galera de uma universidade, com Chaney no repeteco do papel e Pierce no repeteco da maquiagem.
O monstro de Frankenstein, Drácula e o Lobisomem tudo junto e misturado. A nata das criaturas mais tenebrosas do estúdio reunidas pela primeira vez – e você achando aí o Dark Universe inovador? – com a volta de Boris Karloff à franquia que o catapultou ao estrelato, mas, desta vez como criador, e não como criatura, deixando de lado a maquiagem pesada, os grunhidos e a roupa maltrapilha.
O vampirão é vivido por John Carradine, o licantropo, mais uma vez interpretado por Chaney, e o cadáver troncudo reanimado, por um ilustre desconhecido, Glenn Strange.
Dois filmes da múmia lançados no mesmo ano é de cair a atadura da bunda. O monstro dessa vez toca o terror no bayou, estrangulando os cajuns que trabalham na drenagem de um pântano, em uma história que se passa 25 anos depois do filme anterior, o que escancara uns erros esdrúxulos de continuidade, uma vez que: A Mão da Múmia se passa em 1940; A Tumba da Múmia, 30 anos depois (segundo o próprio filme), logo em 1970; O Fantasma da Múmia é uma continuação direta no mesmo ano; e aqui, A Maldição da Múmia, deveria acontecer em 1995!
PELO MENOS, depois dessa, a criatura descansou em seu sarcófago de uma vez por todas.
Mais uma presepada da Universal com seus monstros, que um dia foram tão fantásticos mas, nessa altura do campeonato, viraram chacota, mais tarde sendo personagens até de paródias com o Abbott & Costello.
Felizmente, A Casa do Drácula é a última incursão do Drácula, Lobisomem e a criatura de Frankenstein (que aparece só nos três minutos finais do filme apenas para dar um safanão em um polícia e levar com uma estante na cabeça, derrubada pelo Larry Talbot de Chaney, curado da licantropia de uma vez por todas), fechando de vez e de forma deprimente, seus ciclos na Era de Ouro.
Com o título evocando O Homem Lobo só pra faturar umas verdinhas, na real não temos absolutamente nada de lobisomem ou, hã, lobismulher, no filme, tratando-se muito mais de um suspense de investigação A la filme noir, em detrimento de elementos sobrenaturais e uma criatura peluda carnívora.
Nem sei porque foi considerado dentro do cânone do lobisomem e parte dos Universal Monsters, mas...
Foi quase dez anos depois do prego no caixão dos monstros da Universal que surgiu seu último representante, o Gill-man, ou Homem-Guelra, a criatura anfíbia pré-histórica, nossa conterrânea de roupa de borracha (que foi criada na verdade pela Millicent Patrick, que teve seus créditos completamente roubados pelo icônico maquiador, Bud Westmore).
O Monstro da Lagoa Negra surgia nas profundezas do Rio Amazonas para ser o derradeiro monstro do estúdio. Mas não antes de protagonizar outras duas sequências, óbvio…
Um bando cientistas vai pescar o mutante em seu sossego no Amazonas para levá-lo até um aquário na Flórida e colocá-lo como a mais nova atração de um parque aquático. Puto da vida, preso, com tesão por uma das cientistas, toda hora cutucado com uma vara elétrica e azucrinado, o Gill-man consegue estourar as correntes e toca o terror no Sea World genérico.
A Revanche do Monstro foi a primeira aparição de Clint Eastwood no cinema, em um papel não creditado, como um técnico de laboratório chamado Jennings, bem no comecinho da fita.
Para fechar o ciclo de monstros da Universal da forma mais bisonha e vexatória possível, o outrora monstro brazuca desenvolve um pulmão (na real ele possuía dois sistemas respiratórios), passa a respirar apenas oxigênio e transforma-se de criatura aquática com todo seu charme anfíbio e visual clássico, em um meio-humano cafuçu.
Não me pergunte...