Depois de ser expulsa de casa por ser mutante, Vanessa Carlysle se torna uma prostituta e, no SUBMUNDO de Boston, acaba conhecendo e se apaixonando por Wade Wilson que, quando descobre que tem câncer — antes de se tornar o Deadpool, portanto — some e deixa a amada com um CORAÇÃO PARTIDO. Ela então se torna uma mercenária também e, enfim, vira a VILÃ Copycat, que tem o poder de mudar de forma.

Isso, pelo menos, nos quadrinhos. Em Deadpool, que estreia nessa quinta (11) aqui no Brasil, Vanessa Carlysle fica com o coração partido, sim, mas não chega a se ENFEZAR o suficiente com Wade Wilson — o que não significa que Morena Baccarin não esteja pronta pra se pintar de azul na sequência já confirmada pela Fox mas que: “Eu tou pronta! Não sei se vão fazer, mas eu faria”

Aliás, uma grande informação sobre essa sequência do filme é dada em uma das cenas pós-créditos de Deadpool... Talvez fosse o caso se você não sair do cinema antes de te expulsarem. :)

Nossa conversa com a Morena Baccarin aconteceu na última semana, por telefone. Grávida e tendo de promover um filme (“Ah, eu tou bem, tá tudo tranquilo, já fiz isso antes! A gente dá um jeito”), a atriz, que nasceu no Rio de Janeiro mas mora nos EUA há trinta anos, preferiu falar tudo em inglês, com uma ou outra escorregada no sotaque carioca, como quando disse que lia Turma da Mônica e Luluzinha quando criança, mas nada além disso, em relação a quadrinhos.

Ela lê tão pouco ou quase nada de HQs que nem tem uma preferência entre Marvel ou DC. “Sabe, pra ser honesta, o que importa é o personagem. Eu não posso nem dizer — e isso é terrível! — que eu sei qual personagem é DC ou Marvel, eu vou atrás das histórias que tão sendo contadas. Se tem uma personagem na Marvel, então é o que tou fazendo, se é na DC, então é na DC” conta a atriz que já emprestou TOSTÕES de sua voz a diversos personagens da empresa da Distinta Concorrência mas estreia nos cinemas com uma da Casa das Ideias.

Ao JUDÃO, Morena confirmou que esteve envolvida de certa maneira com Os Vingadores, como muita gente especulou no início, mas em nenhum momento foi pra interpretar a Vespa. “Eram só boatos porque eu conheço o Joss Whedon super bem. Eu fiz teste pro filme, mas não pra esse personagem — foi praquela personagem... Esqueci o nome... A personagem da Colbie Smulders!” Sim: existiu a possibilidade de Morena Baccarin interpretar a Maria Hill. “Foi uma competição bem difícil, eu acho.”

Pelo que ela diz sobre a Vanessa Carlysle / Copycat, aliás, Maria Hill parece ser a personagem ideal não só pras mulheres, mas também pra esse universo dos filmes com super-heróis. “Sabe... A maioria dos filmes são estrelados por homens. As mulheres ou são fantasia, ou são heroínas que chutam bundas, ou são a dama em perigo. É muito difícil encontrar a tal da ‘personagem feminina forte’ que se torna uma super-heroína, mas começa como uma garota que não precisa de ajuda ou de salvação”, conta. “Nesse projeto, a mulher tem uma voz diferente do que a gente normalmente vê nesses filmes”.

Embora esteja certa por um lado, o resultado da personagem do filme acabou muito mais pra “dama em perigo” do que “a mulher que fica puta com o cara e segue sua vida” — só ver a dificuldade que é encontrar uma imagem de divulgação em que ela apareça sozinha no filme. Mas, sobre isso, a gente falou aqui, na nossa resenha. :)

Morena afirmou também que já rolaram conversas pra que ela viesse ao Brasil fazer novelas, mas o problema sempre foi a agenda. “Novelas são muito longas, e eu não posso ficar tanto tempo longe do trabalho. Minissérie também é complicado... Precisaria ser um filme”.

Enquanto nada disso acontece, você pode ouvir a conversa toda, lá em cima, nessa edição especial do nosso PoOOoOooODCAST! — só pra não passarmos uma semana sem, enquanto PULAMOS o carnaval, do jeito bom.

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O PoOOoOooODCAST é produzido em parceria com a Central3